No Natal, Odebrecht “contribui” para o desemprego de Bolsonaro

O velho Emílio Odebrecht demitiu o filho Marcelo Odebrecht, que ganhava R$ 115 mil, por imposição do Ministério Público Federal (MPF) no acordo de leniência.

Parte do Grupo Odebrecht entrou em recuperação judicial de R$ 100 bilhões e adotou medidas de compliance acordadas com a Lava Jato.

A demissão de Marcelo, que era celetista, também tem outros ingredientes que dizem respeito à disputa interna da holding familiar, que presidida pelo seu cunhado Ruy Sampaio.

Marcelo Odebrecht é mais um brasileiro a engrossar a fila do desemprego nesses tempos de Jair Bolsonaro.

O ex-presidente da Odebrecht vai passar o Natal sem emprego de carteira assinada, “igual” a 53 milhões de brasileiros, mas ainda é herdeiro de umas maiores fortunas do País e é proprietário de 2,69% das ações da empreiteira.

No Brasil, Bolsonaro termina o ano com os seguintes números sobre o desemprego:

Economia

  • Desempregados e precarizados (informais): 36,8 milhões de pessoas;
  • Trabalhadores com carteira assinada no setor privado: 33,2 milhões de pessoas;
  • Desempregados: 12,4 milhões de pessoas;
  • Trabalhadores: sem carteira assinada 11,9 milhões de pessoas

TOTAL GERAL

  • Desempregados, precarizados e sem carteira: 48,7 milhões de pessoas
  • Empregados com carteira assinada: 33,2 milhões de pessoas

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