Requião pede fim de hegemonismo por uma frente a favor do Brasil

O ex-senador Roberto Requião (MDB-PR), presidente da Frente Ampla em Defesa da Soberania, pediu o fim do hegemonismo partidário em nome de um projeto a favor do Brasil.

Em entrevista ao Blog do Esmael, nesta sexta-feira (22), o emedebista criticou a posição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de insistir em antecipar candidaturas “puro sangue”, qual seja, petistas, em detrimento de composições no campo oposicionista.

Ao discursar ontem à noite, Lula evitou falar em candidaturas próprias nas eleições vindouras. Ele disse que está mais consciente porque leu bastante na prisão sobre a escravidão.

“Eu não estou mais radical. Estou mais consciente. Eu nunca li tanto sobre a escravidão como li na prisão. E sei que ela não acabou”, relatou.

Requião afirmou que é um dos sócios do slogan “Lula Livre”, por isso ele reivindica que esse comando seja uma chave para abrir a porta da luta contra o neoliberalismo implementado no País pelo presidente Jair Bolsonaro (Aliança) e o “porralouca” Paulo Guedes.

Economia

Para o ex-senador do MDB paranaense, colocar as candidaturas à diante do projeto de nação inibe a construção de uma frente ampla contra o neoliberalismo, pelo resgate do emprego e da renda, enfim, em defesa da nação aviltada pela aventura ultraliberal.

As críticas ao hegemonismo do PT foram feitas num momento que os petistas realizam o 7º congresso nacional em São Paulo. O evento termina amanhã (23) e deverá confirmar a reeleição da deputada Gleisi Hoffmann (PR) na presidência da agremiação por mais 4 anos.

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