Justiça de Curitiba age como ‘crime organizado’ ao negar direitos a Lula, diz PT

O PT elevou o tom após a Justiça Federal negar ao ex-presidente Lula o direito constitucional — e humanitário — de despedir-se do irmão Genival Inácio da Silva, o Vavá, que será enterrado às 13 horas desta quarta (30).

Para o deputado federal Wadih Damous (PT-RJ), a ‘Justiça de Curitiba’ é composta por criminosos que ainda serão julgados futuramente pela ira do povo. “São todos criminosos”, denunciou.

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“Negar sua saída para acompanhar enterro do irmão, mesmo com todo respaldo da Lei, revela mais uma vez o carácter antidemocrático e criminoso dessa prisão”, protestou o deputado Carlos Zarattini (PT-SP).

Na prática, o PT teve prova concreta de que luta com ‘disparidade de armas’ com um judiciário aparelhado pela extrema-direta. Ou seja, juízes e procuradores não cumprem a Constituição, desprezam as leis e a institucionalidade em nome do ódio de classe.

O senador Roberto Requião (MDB-PR) também se manifestou sobre a proibição de Lula ir ao velório do irmão Vavá.

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“Ver o irmão falecido é direito do Lula. O impedimento deveria ser enquadrado na lei de abuso de autoridade. A lei aprovada pelo Senado dorme nas mãos do [Rodrigo] Maia, na Câmara Federal”, tuitou Requião.

A presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, parece que perdeu a paciência com os fracos motivos apresentados pelo judiciário para negar mais um direito constitucional do ex-presidente.

“Se não consegue garantir a segurança a um velório como Polícia Federal garantirá o combate ao crime organizado?”, questionou a dirigente petista que ainda resumiu a decisão do judiciário como ” incompetência e perseguição”.