O procurador federal e coordenador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, usou o Twitter na tarde desta quinta-feira para discordar da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, que suspendeu as investigações sobre as movimentações financeiras atípicas de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).
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Para o coordenador da Lava Jato, “tratando-se de fato prévio ao mandato, não há foro privilegiado perante o STF”.
“Com todo o respeito ao Min. Fux, não há como concordar com a decisão, que contraria o precedente do próprio STF. Tratando-se de fato prévio ao mandato, não há foro privilegiado perante o STF. É de se esperar que o Min. Marco Aurélio reverta a liminar’, escreveu Dallagnol na rede social.
O ministro Fux acatou o argumento de Flávio Bolsonaro que alegou ter direito a foro privilegiado porque assumirá o mandato de senador em fevereiro.
Com todo o respeito ao Min. Fux, não há como concordar com a decisão, que contraria o precedente do próprio STF. Tratando-se de fato prévio ao mandato, não há foro privilegiado perante o STF. É de se esperar que o Min. Marco Aurélio reverta a liminar. https://t.co/V0J46SVNcr
— Deltan Dallagnol (@deltanmd) 17 de janeiro de 2019
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.