O mundo de Janot

O procurador-geral da República Rodrigo Janot não se sente culpado pela crise política e econômica do país. Ele também não vê relação da desgraça do povo com a lava jato, depois ajudar no golpe de Estado.

Numa entrevista de Janot ao jornalista Roberto D’Avila, na GloboNews, que foi ao ar na noite desta quarta-feira (5), ele declarou que apenas ‘cumpre seu papel’ de titular no monopólio da ação pública.

Claro que os procuradores do MPF não se sentem sócios da crise, pois não sabem o que é a falta de pão e moradia; ele percebem os maiores salários da República — ainda vitaminados por auxílio disso e auxílio daquilo.

Eles [a corporação] deveriam perguntar aos mais de 14 milhões de pais, mães, jovens desempregados, se conluio o ‘judiciário-mídia-legislativo’ não é responsável pela crise e pelo golpe de Estado.

Talvez a redoma faça cada componente desse trio golpista — judiciário-mídia-legislativo — se sentir semideus, acima dos problemas terrenos.

O ilegítimo Michel Temer é fruto dessa relação promíscua.

Economia

É evidente que a lava jato e o MPF são os principais culpados pelo assalto aos direitos dos trabalhadores e pelo desmonte do Estado Social.

O procurador-geral, bem como o STF, tem sido omisso quanto a defesa da Constituição Cidadã. Prefere o fetiche do combate à corrupção, que lhe garante holofotes.

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