Partido Progressista confirma presença no ‘enterro’ do impeachment de Dilma

Presidente nacional do Partido Progressista, Ciro Nogueira (PP-PI), nesta quarta-feira (6), anunciou que a agremiação estará presente no 'enterro' oficial do golpe -- ou impeachment -- contra a presidente Dilma Rousseff; senador Roberto Requião (PMDB-PR), no começo da semana, havia solenemente decretado a "morte" do movimento golpista no Congresso Nacional; O PP tem 48 deputados e seis senadores no exercício do mandato e nesta amanhã comunicou que "fica" no governo; extraoficialmente, agora o Palácio do Planalto contaria com 321 deputados para barrar o impeachment no plenário da Câmara. O governo necessitaria de apenas 172 para arquivar o pedido do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Presidente nacional do Partido Progressista, Ciro Nogueira (PP-PI), nesta quarta-feira (6), anunciou que a agremiação estará presente no ‘enterro’ oficial do golpe — ou impeachment — contra a presidente Dilma Rousseff; senador Roberto Requião (PMDB-PR), no começo da semana, havia solenemente decretado a “morte” do movimento golpista no Congresso Nacional; O PP tem 48 deputados e seis senadores no exercício do mandato e nesta amanhã comunicou que “fica” no governo; extraoficialmente, agora o Palácio do Planalto contaria com 321 deputados para barrar o impeachment no plenário da Câmara. O governo necessitaria de apenas 172 para arquivar o pedido do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

O presidente nacional do Partido Progressista, Ciro Nogueira (PP-PI), nesta quarta-feira (6), anunciou que a agremiação estará presente no ‘enterro’ oficial do golpe — ou impeachment — contra a presidente Dilma Rousseff.

No começo desta semana, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) já havia solenemente decretado a “morte” do movimento golpista no Congresso Nacional.

O PP tem 48 deputados e seis senadores no exercício do mandato e nesta amanhã comunicou que “fica” no governo.

Extraoficialmente, agora o Palácio do Planalto contaria com 321 deputados para barrar o impeachment no plenário da Câmara. O governo necessitaria de apenas 172 para arquivar o pedido do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Já os oposicionistas precisariam de 342 votos, ou 2/3, de um total de 513 parlamentares na Casa, hoje, considerada matematicamente impossível até mesmo para os golpistas liderados pela velha mídia.

Economia

Abaixo, leia a matéria da Agência Brasil sobre o “fico” do PP:

Com 48 deputados e seis senadores, PP apoiará governo Dilma, diz Ciro Nogueira

Karine Melo – Repórter da Agência Brasil

O presidente do Partido Progressista, senador Ciro Nogueira (PP-PI), anunciou hoje (6) que o partido permanecerá na base de apoio ao governo da presidenta Dilma Rousseff, pelo menos, até a conclusão do processo na Câmara dos Deputados. O PP tem hoje 54 parlamentares: 48 deputados e seis senadores em exercício. Há ainda três deputados licenciados.

O partido tinha nesta quarta-feira uma reunião do Diretório Nacional para decidir sobre a permanência no governo, mas, segundo Ciro Nogueira, os próprios parlamentares que pediram o encontro, desistiram da ideia. “Existia um documento assinado por 24 senadores e deputados pedindo o rompimento com o governo. Essa reunião estava marcada para as 14h, mas quando fizemos um levantamento preliminar dos 57 votantes mais de 40 queriam a permanecia do partido na base”, disse o senador com o documento que pede o cancelamento da reunião nas mãos.

O senador Ciro Nogueira disse que ainda não sabe se liberará a bancada para se posicionar como quiser na votação do impeachment, acrescentou que essa decisão ainda precisa ser discutida. “Não vou negar pra você que o partido tem uma grande parcela que vota peloimpeachment e essas pessoas têm que ser repeitadas. A direção partidária hoje tem a responsabilidade de estar ao lado da presidenta Dilma nesta base aliada. É uma situação que vai ser discutida nos próximos dias, mas a orientação partidária é estar ao lado da presidente neste momento.”

Cargos

Ciro Nogueira negou que a decisão tenha sido tomada em troca de um espaço maior no governo que pode incluir até o Ministério da Saúde. Segundo o senador, até que o processo tenha um desfecho no plenário da Câmara dos Deputados, não haverá negociação de cargos no governo. “Nenhum membro do partido nem seu presidente está autorizado a discutir participação no governo”, disse. “Não deixamos nenhuma margem no partido para nenhum tipo de discussão desse tipo.”

Perguntado sobre nomeações, no segundo escalão do governo, de pessoas ligadas ao PP que estão saindo no Diário Oficial da União Ciro Nogueira repetiu que novos cargos não estão sendo negociados, mas justificou que esses são cargos que foram entregues pelo PMDB e que precisam ser ocupados.

Recuo

Na última reunião do presidente do partido com parlamentares na Câmara e no Senado, na semana passada, o líder da legenda Aguinaldo Ribeiro (PB) disse que o partido ainda não tinha definido sua posição, enquanto ao mesmo tempo os deputados Jerônimo Goergen (RS) e Júlio Lopes (RJ) insistiam em dizer que havia uma maioria expressiva no partido pró-impeachment.

“Essa tendência de rompimento só está na cabeça de alguns. Ninguém conhece mais o partido que seu presidente. Isso [ de querer o rompimento] nunca aconteceu no Partido Progressista, nunca houve essa maioria no Partido Progressista e mais uma vez isso está comprovado”, destacou Ciro Nogueira.

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