por Garganta Profunda de Londrina
As declarações do deputado Fernando Francischini, o Batman, ameaçando contar a verdade sobre as ordens que recebeu no Massacre de 29 de abril causaram azia e má digestão da ceia de Natal na família Richa.
Ao tomar conhecimento das ameaças feitas e também das duras críticas feitas por Francischini ao todo-poderoso Mauro Ricardo, o governador teria sentenciado que “são de dar ânsia em porco”.
O Palácio então telefonou para um empreiteiro amigo que faz a ponte com Francischini para dizer que, desse jeito, o atual secretario Wagner Mesquita, indicado para a função por Francischini entra na marca do pênalti.
Para substituir Mesquita, o governador mandou levantar do banco e ir para o aquecimento o chefe da Casa Militar, Adilson Casitas, ligadissimo ao megaempresario da educação privada Wilson Matos, dono do complexo CESUMAR, de Maringá.
Com essa jogada, Beto Richa “trava” a SESP, mantendo-a sob seu comando, pois imagina que Cida Borghetti não terá coragem de demitir Casitas, em 2018.
Se o coronel da reserva Casitas não topar a SESP, o Palácio já tem um plano B, o atual diretor-geral da secretaria, o delegado Francisco Batista Costa.
Richa também gosta desta solução, pois tem amizade com o irmão do delegado Costa, o médico homeopata Luis Antônio Batista Costa.
Porém, alguns próximos do governador tentam contemporizar a situação, achando que Francischini, o Batman, vai “amarelar” em fevereiro e não vai dizer nada que comprometa o carniceiro do Centro Cívico no processo judicial do Massacre de 29 de abril.
Será que o Batman vai afinar, trocando a capa negra-morcego por uma amarelinha-ovo?
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.