Incompetência deixa população de Matinhos sem pediatra de plantão

A RPC TV exibiu na quinta-feira passada (03) uma matéria exibindo a falta de médico pediatra de plantão na rede pública em Matinhos, Litoral do Paraná. Segundo a reportagem, as crianças só se consultam com clínicos gerais. O prefeito Eduardo Dalmora (PDT) falou à  reportagem que a situação estaria resolvida em 48 horas; mas, passados quatro dias, o problema continua, agora sem previsão de solução; abaixo, assista ao vídeo.
A RPC TV exibiu na quinta-feira passada (03) uma matéria exibindo a falta de médico pediatra de plantão na rede pública em Matinhos, Litoral do Paraná. Segundo a reportagem, as crianças só se consultam com clínicos gerais. O prefeito Eduardo Dalmora (PDT) falou à ! reportagem que a situação estaria resolvida em 48 horas; mas, passados quatro dias, o problema continua, agora sem previsão de solução; abaixo, assista ao vídeo.

Em tempos de Mais Médicos! em que o Governo Federal trouxe profissionais da medicina do exterior para garantir o atendimento básico da população, moradores de Matinhos, no litoral do Paraná, ainda convivem com a falta de pediatras para atender as crianças do município. Foi o que mostrou uma matéria da RPC TV exibida na última quinta-feira (03), em que pais de crianças adoentadas figuravam preocupados e impotentes com a situação.

O diretor do hospital e o próprio prefeito aparecem para minimizar o problema, dizendo que o pediatra estaria de sobreaviso e a culpa seria da empresa! que venceu a licitação. Na semana passada, o prefeito Eduardo Dalmora (PDT) falou em 48 para resolver a situação. Hoje a reportagem da TV voltou a Matinhos e tudo está na mesma; ou pior, desta vez a secretária municipal de Saúde, Maria da Graça Viganó, admitiu que o problema pode demorar semanas para ser resolvido.

Ao colocar a culpa na empresa! o prefeito expõe a pior opção possível feita por um gestor público para atender a população, que é a terceirização. Qualquer especialista na área sabe que neste caso a solução seria a realização de concurso público com salário digno e plano de carreira para atrair os profissionais. Caso isso! seja dificultado pelo tamanho do município, a opção seria investir num consórcio regional junto com os municípios vizinhos, como já existe no Litoral. E por que os profissionais não são contratados por esse consórcio?

Os médicos fogem! das empresas! que terceirizam esse tipo de mão de obra, pois elas são conhecidas pelos frequentes calotes nos profissionais; além de não assinarem contrato de trabalho, realizarem pagamento sem comprovantes, entre outras artimanhas para sonegar os direitos trabalhistas dos médicos.

Os estudiosos do Sistema Único de Saúde (SUS), o Ministério Público Estadual e Federal e outras autoridades no assunto apontam as terceirizações como a principal forma de corrupção, um verdadeiro ralo por onde escoa boa parte dos recursos investidos na saúde pública brasileira.

Assista ao vídeo com a reportagem da RPC TV:

Economia

 

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