Na última sexta-feira, dia 9, em Londrina, Norte do estado, reuniu-se a cúpula estadual do Partido Progressista (PP) de 50 municípios. Na mesma mesa sentaram-se Ricardo Barros, Antonio Belinati e o sobrinho Marcelo, que quase fora eleito prefeito no segundo colégio eleitoral do Paraná.
O experiente Antônio Belinati, ex-prefeito de Londrina em três oportunidades, em abril passado, afirmou ao jornalista Celso Nascimento, colunista do jornal Gazeta do Povo, que será difícil até mesmo chegar ao segundo turno na disputa que travará com o trio formado por Requião, Gleisi e Rubens Bueno!.
Apesar da previsão catastrófica do londrinense, o encontro do PP serviu para o maringaense Barros lançar sua mulher, deputada Cida Borghetti (PROS), para a vice na chapa do governador Beto Richa (PSDB).
Barros e Belinati, mais que experientes políticos, são considerados “velhas raposas do rabo felpudo”. Eles têm feeling e instinto de sobrevivência apurados, por isso não acreditam que o governador tucano terá a companhia do PMDB na reeleição de outubro.
O diabo é que há pressão forte, como registrou ontem o Blog do Esmael, para que Ratinho Júnior (PSC) seja o vice de Richa. Dois fatores pesam a favor dessa opção: 1- o moço tem boa avaliação na região metropolitana de Curitiba, fruto do rescaldo das eleições que disputou com o prefeito Gustavo Fruet (PDT); e 2- ele não disputaria a Assembleia Legislativa, o que “afrouxaria o sutiã” dos deputados que temem “concorrência desleal” no mercado do voto.
O dilema de Beto Richa deverá prosseguir pelo menos até 20 de junho, quando a convenção estadual do PMDB deverá confirmar a candidatura própria com o senador Roberto Requião. Aí, sim, poderemos dizer que as eleições 2014 começarão para valer.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.