Longe do PSDB: Dirceu escolhe Brasília e quer fazer política

do Brasil 247

Ex-ministro teme represálias do governo de Geraldo Alckmin (PSDB) contra o PT em transferência para presídio de São Paulo; condenado a 10 anos e 10 meses de prisão na AP 470, ele diz que não irá baixar a cabeça: Temos que enfrentar isso de cabeça erguida e eu quero trabalhar. Não há por que se envergonhar. Temos que continuar fazendo política".
Ex-ministro teme represálias do governo de Geraldo Alckmin (PSDB) contra o PT em transferência para presídio de São Paulo; condenado a 10 anos e 10 meses de prisão na AP 470, ele diz que não irá baixar a cabeça: Temos que enfrentar isso de cabeça erguida e eu quero trabalhar. Não há por que se envergonhar. Temos que continuar fazendo política”.
Condenado a 10 anos e 10 meses de prisão na AP 470, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu mudou de ideia e agora escolheu permanecer em Brasília para cumprir a pena, e não mais em São Paulo. Atualmente, ele divide cela com os companheiros petistas Delúbio Soares e José Genoino no Centro de Internamento e Reeducação, que fica no Complexo Penitenciário da Papuda.

Ao voltar para São Paulo, Dirceu diz temer represálias do governo de Geraldo Alckmin (PSDB) contra o PT, com provável transferência para o regime fechado, por falta de vagas no semiaberto. Determinado, ele ainda afirma que vai continuar na política: Temos que enfrentar isso de cabeça erguida e eu quero trabalhar. Não há por que se envergonhar, não há por que baixar a cabeça. Temos que continuar fazendo política.”

O filho de Dirceu comemorou a decisão. “Assim como os militares achavam que a carreira do meu pai estava liquidada quando o expulsaram do Brasil, na ditadura, hoje quem aposta que a vida política dele acabou está redondamente enganado”, disse o deputado Zeca Dirceu (PT-PR).

Numa carta endereçada aos “companheiros e companheiras”, os ex-presidentes do PT José Dirceu e José Genoíno e o ex-tesoureiro Delúbio Soares agradeceram da prisão a solidariedade recebida de militantes do PT e apoiadores políticos.
“O apoio de vocês nos sustenta, nos alimenta. Solidariedade, valor essencial da esquerda”, registraram. Eles afirmam que não aceitarão serem humilhados, mas que esperam que a lei seja cumprida. Os três têm direito ao regime de prisão semiaberto.

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