PSDB “afrouxa a tanga” para ferrar com os trabalhadores do Brasil

É fundamental que os partidos (inclusive os setores mais consequentes do PT), os movimentos populares e sindicais, saiam às ruas contra o desmonte do Estado Social para salvaguardar os interesses das velhas oligarquias que sempre arrancaram o couro dos brasileiros. Na verdade, a unidade entre PT, PSDB, e o que tem de pior do PMDB, pelo ajuste fiscal, é a própria pauta-bomba no Congresso. É a fórmula perfeita para amplificar a crise econômica nos seios populares e possibilitar o surgimento de um programa desenvolvimentista a exemplo do que propõe ao país o senador Roberto Requião (PMDB-PR) -- "o nosso Bernie Sanders", segundo o também senador Lindbergh Farias (PT-RJ).
É fundamental que os partidos (inclusive os setores mais consequentes do PT), os movimentos populares e sindicais, saiam às ruas contra o desmonte do Estado Social para salvaguardar os interesses das velhas oligarquias que sempre arrancaram o couro dos brasileiros. Na verdade, a unidade entre PT, PSDB, e o que tem de pior do PMDB, pelo ajuste fiscal, é a própria pauta-bomba no Congresso. É a fórmula perfeita para amplificar a crise econômica nos seios populares e possibilitar o surgimento de um programa desenvolvimentista a exemplo do que propõe ao país o senador Roberto Requião (PMDB-PR) — “o nosso Bernie Sanders”, segundo o também senador Lindbergh Farias (PT-RJ).
Os coxinhas da ultradireita amanheceram o dia irritados, indignados, com a cúpula do PSDB que resolveu “afrouxar a tanga” depois de pesquisas internas realizadas no Carnaval. Portanto, os golpistas que querem atalho para o poder acordaram nesta quinta-feira (11) com uma tremenda ressaca.

Foi o senador Aécio Neves (PSDB-MG) quem sinalizou primeiro o fim da aposta no ‘quanto pior, melhor’, a partir de sondagens que mostram danos à imagem dos tucanos com a estratégia de “tocar fogo no circo”, durante entrevista ao jornalista Ilimar Franco — colunista d’O Globo.

O líder Antonio Imbassahy (PSDB-BA), em entrevista ao jornalista Bernardo Mello Franco, da Folha, também foi na linha de evitar pautas-bombas no Congresso que podem sabotar o ajuste fiscal da presidente Dilma Rousseff.

O diabo é que Aécio, Renan Calheiros (PMDB-AL) e o governo Dilma disputam entre si a liderança de projetos que acabam com as conquistas do Estado Social brasileiro, obtidas a partir da revolução de 1930 sob a presidência de Getúlio Vargas.

A concessão ao neoliberalismo é evidente tanto no Congresso quanto no governo petista, embora este último negue veementemente que puxa o saco ora do sistema financeiro (crédito consignado com garantia do FGTS), ora do Sistema S quando retira direitos dos trabalhadores. Aliás, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) defende o impeachment enquanto a classe laboral vinha lutando pela permanência de Dilma.

O PT, em sua página oficial, reclama da pauta neoliberal no Congresso que deverá propor a “quebra de ‘um certo’ monopólio da Petrobras, as leis da terceirização e da independência do Banco Central (BC)”.

Economia

Por outro lado, os mesmos petistas — capitaneados pelo governo Dilma — irão propor as reformas sindical e da previdência. Ambas as pautas têm tudo para ser um tiro no pé da governabilidade do país. (Ou houve um acordão entre governo e Congresso para ferrar com os trabalhadores?).

Mais do que nunca, é fundamental que os partidos (inclusive os setores mais consequentes do PT), os movimentos populares e sindicais, saiam às ruas contra o desmonte do Estado Social para salvaguardar os interesses das velhas oligarquias que sempre arrancaram o couro dos brasileiros.

Na verdade, a unidade entre PT, PSDB, e o que tem de pior do PMDB, pelo ajuste fiscal, é a própria pauta-bomba no Congresso. É a fórmula perfeita para amplificar a crise econômica nos seios populares e possibilitar o surgimento de um programa desenvolvimentista a exemplo do que propõe ao país o senador Roberto Requião (PMDB-PR) — “o nosso Bernie Sanders”, segundo o também senador Lindbergh Farias (PT-RJ).

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