APP nega acordo com Assembleia pela votação de reajuste de 3,45%

Professor Osmar, da rede pública de ensino, mostrava ontem (10) das galerias da Assembleia com os seguintes dizeres: “Cadê os que só votariam se fosse 8,17%?”; professor Luiz Fernando Rodrigues, da APP-Sindicato, em nota distribuída nas redes sociais, nega que a entidade e o Fórum de Entidades Sindicais (FES) tenham fechado acordo para que deputados votassem reajuste de apenas 3,45% aos servidores do executivo; abaixo, leia a íntegra.
Professor Osmar, da rede pública de ensino, mostrava ontem (10) das galerias da Assembleia com os seguintes dizeres: “Cadê os que só votariam se fosse 8,17%?”; professor Luiz Fernando Rodrigues, da APP-Sindicato, em nota distribuída nas redes sociais, nega que a entidade e o Fórum de Entidades Sindicais (FES) tenham fechado acordo para que deputados votassem reajuste de apenas 3,45% aos servidores do executivo; abaixo, leia a íntegra.
O diretor de comunicação da APP-Sindicato, Luiz Fernando Rodrigues, em nota nas redes sociais, esclarece que a entidade que dirige e o Fórum de Entidades Sindicais (FES) não fecharam acordo algum com os deputados pela aprovação de reajuste diferenciado de 3,45% , para os professores e servidores do executivo, enquanto os funcionários do judiciário terão a reposição de 8,17% em parcela única.

“A APP e o FES não fecharam qualquer acordo. Cada categoria avaliou suas condições. E mais: os deputados têm toda a autonomia de melhorar a proposta e isso é bom”, liberou o dirigente da APP-Sindicato.

Segundo a carta de Luiz Fernando, a categoria apenas deliberou a suspensão da greve e “não decidiu pelo acordo com o projeto”.

Na sessão de ontem (10) à tarde na Assembleia Legislativa, o líder do governo Luiz Cláudio Romanelli (PMDB) disse havia feito um acordo com a APP e deputados da oposição pela votação dos 3,45%. Aliás, os oposicionistas argumentaram que não podiam apresentar emenda ao projeto do governador Beto Richa (PSDB) porque estavam “amarrados” ao acordo da APP e do FES.

Portanto, esclarecido que não há acordo, por que nenhum deputado veio a público ainda afirmar que apresentará a emenda ao projeto do Palácio Iguaçu que destrói a isonomia salarial? Será que o “pacto de sangue” é mais forte do que se imagina?

É bom recordar que vários parlamentares e bancadas inteiras, como a do PSC, a maior da Assembleia, se comprometeram publicamente em votar pelo reajuste de 8,17% ainda este ano. Ou seja, se a emenda for a plenário certamente o governador será derrotado nessa matéria.

Economia

A seguir, o Blog do Esmael publica a íntegra da nota de esclarecimento do diretor da APP-Sindicato:

Com todo o respeito que sempre tive preciso responder as avaliações citadas pelo Professor Paixão:

Primeiro: mais uma vez o desrespeito à avaliação de todos os nossos dirigentes do Estado ao dizer que foi apelo da Direção Estadual para encerrar a greve. Foi avaliação de 29 NS. O professor Paixão não votou no Conselho e reclamou que não tinha se posicionado pq deveríamos ouvir a categoria. Foi o que a direção fez e votou. Como na Assembleia, a votação no Conselho da App foi de 70% a 30%.

Segundo: a categoria não decidiu pelo acordo com o projeto. Pelo contrário, o tempo todo nossa luta foi por 8,17% esse ano. A suspensão da greve não passou exclusivamente pelo PL. Ao contrário: foi a avaliação das condições de continuidade da Greve.

Terceiro: a App e o Fes não fecharam qualquer acordo. Cada categoria avaliou suas condições. E mais: os deputados tem toda a autonomia de melhorar a proposta e isso é bom. Hoje votaram contrários com coerência, pois continuam defendendo os 8,17%.

Quarto: não há como fazer reajuste diferenciado para o executivo como o texto do professor insinua. Que pode ter para alguns e outros não. Isso é uma inverdade. O reajuste será o mesmo para todas as categorias.

Quinto: que bom que os docentes ligados ao ANDES resolveram fazer um trabalho intenso na Alep. Nós estivemos por mais de 73 dias durante nossa greve nessa batalha.

E não desistiremos de toda nossa luta. Tudo o que for para melhorar e não perder em tempos de resistência nós faremos coletivamente.

Todas as decisões da App foram assim. É lamentável sempre querer criar fracionismo. A Direção tem a tarefa de avaliar todo o Estado e dirigir o que a maioria decide. Isso o professor Paixão sabe muito bem pois esteve 18 anos na Direção da App.

Vamos firmes companheiras e companheiros pois serão anos de resistência e tudo o que fizemos foi vitorioso.

Grande Abraço

Luiz Fernando – direção da APP-Sindicato

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