Richa acusa de “radicais” educadores em greve; olha que radicalismo!

Pela declaração do governador Beto Richa, a educadora curitibana Franciele Santos representou "perigo” à integridade da Assembleia; tucano defendeu o massacre de mais de 200 manifestantes no último dia 29 de abril; segundo ele, eram “radicais” que buscavam um defunto no confronto.
Pela declaração do governador Beto Richa, a educadora curitibana Franciele Santos representou “perigo” à integridade da Assembleia; tucano defendeu o massacre de mais de 200 manifestantes no último dia 29 de abril; segundo ele, eram “radicais” que buscavam um defunto no confronto.
O governador Beto Richa (PSDB) apareceu hoje (21) superprotegido pela Polícia Militar. Foi ao quartel-geral da PM para a posse do novo comandante-geral da corporação, coronel Maurício Tortato.

Lá, o tucano desferiu impropérios contra educadores em greve há quase um mês devido à intransigência do Palácio Iguaçu. Richa classificou professores e funcionários de escolas — a maioria mulheres — de radicais.

“Os soldados da PM foram agredidos e atacados por grupos radicais que não estavam no Centro Cívico para protestar pacificamente, mas para invadir a Assembleia Legislativa que, constitucionalmente, é uma área inviolável”, afirmou o governador à Agência Estadual de Notícias.

PM fez selfie com sangue falso e postagem foi distribuída no grupo das redes sociais "Amigos do Beto Richa".
PM fez selfie com sangue falso e postagem foi distribuída no grupo das redes sociais “Amigos do Beto Richa”.

O diabo é que o único PM que apareceu “agredido” estava manchado de canetinha escolar vermelha. Era tinta de cor vermelha, não sangue, como chegou divulgar o governo logo após o massacre no Centro Cívico.

Mas, pelo lado dos professores, foram mais de 200 feridos pelas bombas e cães pitbulls atiçados contra os manifestantes. Repito: maioria mulheres.

Também é importante registrar que o governador Beto Richa violou a integridade física dos funcionários e a poupança previdenciária ao confiscá-la por meio de covardes bombardeios.

Economia

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