Beto Richa cogita renunciar ao mandato de governador do Paraná

cida_beto_fernandaÉ cada vez mais forte a possibilidade de o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), deixar o cargo.

O agravamento da crise se deu no último fim de semana quando vieram à tona denúncias de que R$ 2 milhões em propinas irrigaram a campanha pela reeleição ao Palácio Iguaçu.

O inferno astral do governador paranaense teve início em fevereiro, com a greve de educadores, e piorou com o massacre do dia 29 de abril durante votação do confisco da poupança previdenciária dos servidores.

Na Assembleia, o humor dos deputados está virando a medida que surgem novos fatos de corrupção no governo e aumenta a pressão popular. Ontem (19) foi a vez do PSC de Ratinho Júnior colocar um primeiro pé para fora do barco governista (clique aqui).

O funcionalismo público está 100% conflagrado no estado e a rejeição de Richa, em algumas regiões, ultrapassa os 95%. Hoje, o governador é mais impopular que a presidenta Dilma no Paraná, onde o PT sempre teve mais dificuldades políticas.

Correligionários tem aconselhado o tucano a entregar a cadeira para a vice-governadora Cida Borghetti (PROS), mulher do deputado Ricardo Barros (PP).

Economia

Beto Richa teria ficado mais propenso a desistir do Palácio Iguaçu após denúncias contra a primeira-dama, Fernanda Richa, investigada pelo Ministério Público em suposta cobrança de propina para promover auditores da Receita Estadual.

A distância entre o que é boato e possibilidade concreta de renúncia parece cada vez mais curta. Mas, antes de tudo, essa será uma decisão “solitária” do tucano.

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