Como podemos ver, toneladas e toneladas de resíduos da construção civil são gerados diariamente e apenas 20% do total têm sua destinação executada de acordo com as leis ambientais.
Para enfrentar o problema existem dois instrumentos fundamentais: orientação e participação da população curitibana nas soluções; e instalação completa do ciclo da reciclagem.
Os moradores, cada vez mais vão tomando consciência de que o lixo gera grandes problemas ambientais, tem alto custo de tratamento, mas pode pelo seu valor econômico gerar emprego e renda.
Ocorre que, na questão dos resíduos sólidos, não há ainda uma preocupação clara, mesmo porque o lixo doméstico está mais à vista de todos.
Passa despercebido que a região metropolitana conta com seis usinas de reciclagem, as quais, graças à iniciativa privada, dão destino nobre aos materiais de construção usados e descartados pelos particulares, que fazem reformas, e pelas empresas de construção.
Essas empresas formaram a Associação das Empresas Paranaenses de Reciclagem dos Resíduos Sólidos da Construção Civil (AEMPARCC), a qual, junto com a prefeitura de Curitiba, realizou no último dia 8 um Seminário sobre o tema, onde foram apresentadas diversas soluções pelos participantes de diversas cidades brasileira, do meio acadêmico e do Sinduscon.
Veremos quais no último artigo do ano, desde que o indulgente leitor tenha a paciência de ler.
*Ricardo Mac Donald Ghisi é advogado, secretário Municipal de Governo de Curitiba. Escreve à s sextas no Blog do Esmael.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.