Com mais de dez dias de paralisação no transporte coletivo, o terminal central de Ponta Grossa foi palco de conflitos entre manifestantes e policiais. Em protesto contra a interrupção parcial dos serviços, um grupo de pessoas bloqueou, ontem, a saída dos ônibus do local. A Guarda Municipal e a Polícia Militar interviram e uma pessoa foi presa na aglomeração.
Sem acordo entre a Viação Campos Gerais (VCG) e o sindicato dos motoristas e cobradores (Sintropas), há quase duas semanas a população conta com somente 40% da frota para se deslocar na cidade. Em horários de pico, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou que 50% dos ônibus da VCG operem.
A paralisação atinge cerca de 100 mil passageiros por dia. Em uma audiência realizada na segunda-feira (26), o Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR) sugeriu a fixação da data base em 1!º de fevereiro, um reajuste salarial de 7,5% e um aumento de 30% no auxílio-alimentação dos funcionários. A Justiça do Trabalho ofereceu também um adicional de 10,5% para motoristas de micro-ônibus, um abono salarial de R$ 200 incidente sobre a folha de maio e o não desconto dos dias parados.
Contudo, o Sindicato de Motoristas e Cobradores do Transporte Coletivo de Ponta Grossa e Região não aceitaram a proposta da Justiça. Esta foi a terceira tentativa de acordo entre o sindicato e a Viação Campos Gerais (VCG), mas não houve avanço em nenhuma delas.
Com informações do Jornal da Manhã e do G1 Paraná