O presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, não gostou da conversa que teve com o presidente cessante Jair Bolsonaro (PL) na segunda-feira (18/07).
Bolsonaro disse que não revelaria o conteúdo da conversa telefônica porque era “segredo de Estado”, no entanto, Zelensky vazou o teor do colóquio para a TV Globo.
Zelensky desceu o sarrafo em Bolsonaro, que reafirmou sua posição de “neutralidade” em relação à guerra entre Rússia e Ucrânia.
– Eu não apoio a posição dele [Bolsonaro] de neutralidade – disse o presidente ucraniano.
Zelensky especificamente ficou irritado porque Bolsonaro se auproclamou “mediador” da guerra.
– Mediador de quê? A guerra não é entre a Ucrânia e a Rússia, é entre a Rússia e o povo ucraniano – descascou o ucraniano.
Em fevereiro, antes da Rússia deflagrar a guerra, Bolsonaro visitou o presidente Vladimir Putin em Moscou.
EUA também criticam Bolsonaro, por outro motivo
O dia foi muito ruim para Bolsonaro no plano diplomático.
Além de levar uma sabugada de Zelensky, o mandatário brasileiro também levou uma invertida dos americanos na questão das urnas eletrônicas.
A embaixada dos Estados Unidos em Brasília divulgou um comunicado na qual afirma que as eleições no Brasil são “modelo” para o mundo, contrariando a conferência de Bolsonaro com representantes diplomáticos nesta segunda-feira (18/07).
As “urnas eletrônicas” nunca foram tão defendidas, enquanto a Petrobras vai a pique.
Bolsonaro não defende as urnas, nem a Petrobras.
O inquilino do Palácio do Planalto é a expressão do isolamento político.
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