Tabata Amaral anuncia que vai brigar na Justiça para sair do PDT


A deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP) anunciou, nesta terça-feira (15), que vai entrar com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para deixar o partido sem perder o mandato. A parlamentar defende que seu caso seja considerado uma exceção, alegando que tem sofrido perseguição política desde que votou a favor da reforma da Previdência, contrariando uma orientação do diretório nacional do PDT.

A legislação determina que o mandato fique com o partido caso o parlamentar deixe a legenda fora do período denominado de “janela partidária”.

Ela antecipou que mais três deputados do PDT também vão à Justiça. são eles: Flávio Nogueira (PI), Gil Cutrim (MA) e Marlon Santos (RS).

Na noite de segunda-feira (15), em entrevista ao programa “Roda Viva”, da TV Cultura, Tabata declarou que o PDT não é mais seu partido. “Já se passaram mais de três. Não tenho mais diálogo com o PDT. Enviei uma carta ao presidente Lupi pedindo que fosse julgada, sou ignorada. Não estou podendo atuar de forma efetiva na Câmara, não sou indicada para comissões, nada. Estou suspensa sem previsão de julgamento. É perseguição política”, declarou.

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Tabata também disse não “ter ideia” sobre para qual partido pretende ir se for bem-sucedida no pleito à Justiça Eleitoral.

A deputada tem ligações com grupos políticos alternativos de ideologia liberal, como o “Acredito”.