STF mantém afastamento do governador do DF e prisão de Torres por decisão histórica de 9 a 2

Na quarta-feira (11), os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) se reuniram em plenário virtual para julgar o caso da prisão de Anderson Torres, ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL) e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal.

A decisão foi pela manutenção da prisão de Anderson Torres, com 9 votos a favor e 2 votos contra. Os ministros André Mendonça e Kassio Nunes Marques divergiram de seus colegas e votaram contra.

No mesmo inquérito, Nunes Marques e Mendonça também votaram contra a prisão de Fábio Augusto Vieira, ex-comandante da Polícia Militar local, e o afastamento do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).

Economia

Este julgamento ocorreu em meio a uma onda de violência e vandalismo no centro do poder federal, que teve início no domingo (8) e resultou na prisão de mais de mil pessoas.

A decisão de manter a prisão de Anderson Torres foi justificada pelos ministros com base na necessidade de garantir a ordem pública e a segurança dos cidadãos. Além disso, foi argumentado que a prisão preventiva é necessária para evitar a continuidade de atos criminosos.

Natal Foz

Já os ministros André Mendonça e Kassio Nunes Marques, que votaram contra a prisão, alegaram que a medida é excessiva e que não há indícios suficientes de que Anderson Torres tenha cometido os crimes imputados a ele.

Este caso tem sido uma fonte de tensão entre os poderes Executivo e Judiciário, com o presidente Bolsonaro criticando a decisão de prender Anderson Torres e afirmando que ele é inocente.

A prisão de Anderson Torres e o afastamento do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, foram medidas tomadas pelo governo Lula como uma resposta à inação e conivência percebidas das forças policiais locais no domingo (8).

Economia

A Câmara e o Senado já ratificaram a medida de intervenção federal, que deixará como interventor o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli.

Apesar disso, é importante notar que a decisão do STF é histórica e tem sido objeto de muita discussão e debates públicos.

LEIA TAMBÉM