Oliveira da Ambulância jura que foi vítima de armação; veja o vídeo

por Roger Pereira, via O Estado do Paraná

Uma nova versão da filmagem do flagrante em que o Gaeco prendeu o vereador de Colombo, Oliveira da Ambulância (PTB) é o principal trunfo da defesa do vereador no processo em que é acusado de se apropriar indevidamente de parte dos salários de seus assessores de gabinete.

No vídeo, aparece um momento em que um dos policiais do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado, entrega um maço de notas de R$ 50,00 a um dos assessores de Oliveira que o coloca em seu bolso. A defesa alega que esta cena prova que o flagrante foi montado.

A tese da defesa do vereador seria que o flagrante foi armado por um casal de assessores de seu gabinete que queria prejudica-lo. Um dos denunciantes seria o homem que aparece colocando o dinheiro no bolso.

Procurado pela reportagem, o vereador avisou, através de um amigo que atendeu seu telefone celular que não abrirá a boca até a conclusão do processo!. Esse mesmo amigo, que não se identificou, disse que os advogados de Oliveira já anexaram o vídeo ao processo e esperam uma reviravolta no caso.

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A assessoria de imprensa do Ministério Público do Estado informou que o vídeo é o mesmo disponibilizado pelo Gaeco no dia do flagrante e que não há nada na gravação que descaracterize o flagrante!.

Segundo o MP, o vídeo foi feito justamente para dar transparência á diligência e que o que ocorre na cena contestada pela defesa de Oliveira é que o policial revista o assessor, encontra e retira o dinheiro e, depois de concluir a revista, devolve. A contagem, verificação e apreensão do dinheiro só ocorreu na sequência, já na sede do Gaeco, no ato da lavratura do flagrante!, explicou a assessoria do MP.

Oliveira da Ambulância foi preso em flagrante pelo Gaeco em seu gabinete, na Câmara Municipal de Colombo, no dia 25 de agosto, no momento em que fazia a distribuição do pagamento de seus assessores.

Segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR), Oliveira exigia que os assessores retirassem o pagamento do banco e entregassem o valor integral a ele. O vereador repassava cerca de R$ 1,2 mil aos funcionários. No dia 30 de agosto, após pagar fiança, Oliveira foi solto e passou a responder o processo em liberdade.

Em 12 de setembro Oliveira voltou a ser preso pelo Gaeco, acusado de forjar provas e influenciar testemunhas. Com um habeas corpus, recuperou a liberdade no último dia 24.

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