OAB do Paraná realiza evento hoje com jurista que expediu ordem de prisão a Pinochet

A OAB do Paraná promove nesta quarta (14) um debate com o jurista espanhol Baltasar Garzón, conhecido internacionalmente pela ordem de prisão que expediu contra o ditador chileno Augusto Pinochet; segundo Daniel Godoy, da Comissão da Verdade do órgão, o evento pretende resgatar a verdade histórica da ditadura militar; no estado, a entidade presidida pelo Dr. Juliano Breda segue as mesmas pegadas do juiz espanhol, vide o Caso Tayná e outros eventos em defesa dos direitos humanos.
A OAB do Paraná promove nesta quarta (14) um debate com o jurista espanhol Baltasar Garzón, conhecido internacionalmente pela ordem de prisão que expediu contra o ditador chileno Augusto Pinochet; segundo Daniel Godoy, da Comissão da Verdade do órgão, o evento pretende resgatar a verdade histórica da ditadura militar; no estado, a entidade presidida pelo Dr. Juliano Breda segue as mesmas pegadas do juiz espanhol, vide o Caso Tayná e outros eventos em defesa dos direitos humanos.
O jurista espanhol Baltasar Garzón, reconhecido internacionalmente pela luta contra a impunidade em crimes que lesaram os direitos humanos, é um dos participantes do evento Resgate, Memória e Justiça!, promovido nesta semana pela OAB Paraná. Garzón, que se notabilizou pelo fato de ter expedido uma ordem de prisão internacional contra o ex-ditador chileno Augusto Pinochet, fará uma conferência na quarta-feira (14), à s 19h.

Além do jurista, o evento terá a participação do juiz da Corte Interamericana de Direitos Humanos, Roberto de Figueiredo Caldas, do presidente da Comissão da Anistia do Ministério da Justiça, Paulo Abrão, da integrante da Comissão Nacional da Verdade, Rosa Cardoso, do integrante da Comissão de Mortos e Desaparecidos, Belisário dos Santos Junior, da integrante do Tribunal Justiça Restaurativa El Salvador, Sueli Bellato, e do sociólogo Pedro Bodê, da Comissão Estadual da Verdade.

O tema que estará em discussão nesse dia é Justiça Transicional como Superação do Legado Autoritário!.

A discussão sobre Justiça de Transição é relativamente recente no Direito brasileiro. Via de regra, quando se estabelece um processo de autoritarismo, de violação constitucional, há uma violação dos direitos humanos. Isso acaba sendo incorporado enquanto uma cultura de Estado, refletindo também no processo legislativo desse período autoritário!, explica o vice-presidente da Comissão da Verdade da OAB Paraná, Daniel Godoy, um dos organizadores do evento.

No dia 15 de agosto, à s 19h, os debates serão sobre a Amplitude da Lei da Anistia Brasileira: a ADPF 153 e a Decisão da Corte Interamericana de Justiça no Caso Gomes Lund e outros. No dia 16, à s 9h, a Seccional receberá a Caravana da Anistia do Ministério da Justiça, que analisará processos de reparação solicitados por vítimas da ditadura no Paraná.

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