Atropelada e arrastada pelo ex na Marginal Tietê, na zona norte de São Paulo, Tainara Souza Santos, de 30 anos, passará por mais um procedimento cirúrgico nesta segunda-feira (14/12). Segundo familiares, ela está consciente, mas teve uma complicação no pulmão. A paciente segue entubada, respirando por aparelhos, no Hospital das Clínicas, região central da capital paulista.
“Nossa menina é guerreira, nossa menina é forte, eu creio em Deus”, disse a mãe de Tainara. “Ela está consciente, ela me viu, falei com ela; balançou a cabecinha devagar. Eles [os médicos] estão aumentando um pouquinho a sedação para ela não ficar muito incomodada, mas Deus é tudo na nossa vida, vamos continuar na oração”, completou.
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No início de dezembro, Tainara passou por dois procedimentos: uma cirurgia para inserção de pinos no quadril e uma colostomia, ambas bem-sucedidas. No dia 12 deste mês, quase duas semanas após a tentativa de feminicídio que sofreu , abriu os olhos.
Logo depois do crime, ocorrido em 29 de novembro, a vítima teve as duas pernas amputadas e, até então, estava em coma induzido.
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Tainara Souza Santos foi atropelada e arrastada pelo ex
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O crime ocorreu na Marginal Tietê, na zona norte de São Paulo, em 29 de novembro
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Depois da tentativa de feminicídio, a vítima teve as duas pernas amputadas
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O rapaz que dirigia o carro era Douglas Alves da Silva, ex de Tainara
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Douglas Alves da Silva chegando a delegacia após audiência de custódia
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Ex é réu pela tentativa de feminicídio
Douglas Alves da Silva, de 26 anos, com quem Tainara teve um relacionamento esporádico, tornou-se réu por tentativa de feminincídio, na Justiça de São Paulo. Com a decisão, Douglas passou a responder formalmente pelo crime.
O processo está em fase de instrução, quando testemunhas são ouvidas e novas provas poderão ser apresentadas. Segundo a denúncia, o motorista seguia em alta velocidade quando atingiu a vítima e continuou dirigindo mesmo após o impacto, arrastando Tainara pela via.
Na avaliação da juíza Paula Marie Konno, a investigação reúne indícios da autoria e da materialidade do crime. A magistrada também defendeu a prisão preventiva do acusado para garantir a ordem pública e evitar que, em liberdade, ele possa ameaçar ou intimidar as vítimas e testemunhas do caso.
O homem foi preso no dia seguinte ao crime, em 30 de novembro, em um hotel na Vila Prudente, zona leste de São Paulo. Ele permaneceu detido na carceragem do 26º Distrito Policial (DP), no Sacomã, e foi transferido para o Centro de Detenção Provisória (CDP) II de Guarulhos, na região metropolitana, em 8 de dezembro.
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