Marina Silva condena, mas passa a mão na cabeça de vândalo da Rede

do Brasil 247

"Errou em todos os aspectos", diz a ex-senadora, porém sem comentar por que o Rede Sustentabilidade não expulsou Pedro Piccolo Contesini, que participou do ato de vandalismo contra o Palácio em Brasília no dia 20 de junho; em entrevista à  Folha, ela defende protestos pacíficos, sem "agressão à s pessoas, ao patrimônio", como fez o militante; Marina Silva critica ainda a atribuição do termo "sonhatismo" ao seu projeto político e diz não querer falar em "hipótese" caso não tenha partido para se candidatar em 2014.
“Errou em todos os aspectos”, diz a ex-senadora, porém sem comentar por que o Rede Sustentabilidade não expulsou Pedro Piccolo Contesini, que participou do ato de vandalismo contra o Palácio em Brasília no dia 20 de junho; em entrevista à  Folha, ela defende protestos pacíficos, sem “agressão à s pessoas, ao patrimônio”, como fez o militante; Marina Silva critica ainda a atribuição do termo “sonhatismo” ao seu projeto político e diz não querer falar em “hipótese” caso não tenha partido para se candidatar em 2014.
A ex-senadora Marina Silva criticou o militante da Executiva do Rede Sustentabilidade que participou do ato de vandalismo contra o Palácio do Itamaraty, em Brasília, no dia 20 de junho. “Ele próprio reconhece que errou. Sei que ele errou em todos os aspectos, até porque no meu entendimento não é com uma atitude violenta que se vai resolver os problemas”, disse Marina, porém sem explicar por que o movimento decidiu não expulsar Pedro Piccolo Contesini.

Em entrevista à  Folha de S.Paulo publicada neste domingo 18, a ex-ministra do Meio Ambiente defende manifestações pacíficas. “Atos de desobediência civil podem ser feitos de forma pacífica, sem desrespeitar direitos fundamentais –por exemplo, agressão à s pessoas, ao patrimônio”, exemplifica, em mais uma crítica à  atitude do militante do Rede. “Minha opção sempre foi de fazer movimentos pacíficos”, afirma.

Marina também criticou a atribuição do termo “sonhático” ao seu projeto político !“ que até o momento, tem pouco tempo de tevê, alianças fracas e regras que tornam o projeto pouco viável, como limites a doações à  campanha do partido. “Não sei o que você chama de “sonhatismo”. Gostaria de saber o que seria muito realismo? à‰ aceitar o que está aí como uma fatalidade e que não existe saída?”, questiona.

Sobre a possibilidade de não conseguir viabilizar o Rede a tempo das eleições de 2014, diz não querer “falar por hipótese”. “Estamos focados na Rede”, responde ao jornalista Ranier Bragon, ao ser questionada se lançaria seu nome à  presidência da República por outra sigla. Nas últimas semanas, Marina tem culpado os cartórios e a “falta de estrutura” dos tribunais brasileiros pela demora no processo de validação das assinaturas necessárias para a criação do Rede.

Na sexta-feira 16, após reunião com a corregedora-geral do TSE, ministra Laurita Vaz, ela afirmou que o movimento “não pode pagar o preço” por isso e pediu uma solução para o problema: o Rede coletou ao todo 850 mil assinaturas, das quais 250 mil foram validades. Para ser viabilizado, o partido precisa de ao menos 500 mil.

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