O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva desembarca nesta terça-feira (08/11) em Brasília pela primeira vez desde que foi eleito pouco mais de uma semana. Ele se encontrará com o vice eleito Geraldo Alckmin no segundo andar do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), gabinete reservado para o petista na transição do governo.
Na manhã de hoje (07/11), em São Paulo, Lula participou de uma reunição com a transição. O presidente eleito começou a definir os 50 nomes que integrarão a equipe de mundança de governo.
A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), frisa que os membros da transição necessariamente não serão escolhidos para ministérios ou cargos no governo Lula. Segundo ela, eles apenas terão o trabalho de levantar a situação nas pastas – preparando o terreno para o governo vindouro.
A principal pauta política da transição, no CCBB, em Brasília, será o ajuste no Orçamento de 2023.
O presidente eleito defende para já, no dia da posse:
- Correção da tabela do Imposto de Renda com isenção para quem ganha até R$ 5 mil;
- Novo Bolsa Família, de R$ 600, com adicional de R$ 150 para famílias que tenham crianças de até 6 anos de idade; e
- Aumento real do salário mínimo.
A 55 dias da posse, Luiz Inácio Lula da Silva quer subir a rampa em 1º de janeiro de 2023 com parte das promessas de campanha resolvidas, isto é, no dia que chegar ao Palácio do Planalto o presidente pretende assinar os decretos com boas notícias para os brasileiros.
Medida Provisória ou “PEC da Transição”, não importa o nome ou a forma de tramitação, prevê custo de R$ 70 bilhões para o novo Bolsa Família. No entanto, o governo parece saber de onde tirar esse dinheiro.
“A prioridade é qualquer projeto que volte a tributar lucros e dividendos e que reduza a cobrança de IR sobre os mais pobres”, disse o deputado Enio Verri (PT-PR) ,coordenador do PT na Comissão Mista de Orçamento (CMO), em entrevista à Folha.
Em Brasília, Lula também irá se encontrar com os presidentes da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal.
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