Ricardo Barros, líder de Bolsonaro, diz que será líder do governo Lula “daqui um ano”

Por volta das 14h30, era grande o burburinho nos corredores da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP). Motivo: o senador eleito Sergio Moro (União) iria discursar em instantes. E discursou por dez minutos. Foi vaiado pelas galerias da Casa.

Entre os que estavam nos corredores da ALEP, este blogueiro avistou o líder do governo Bolsonaro na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR). De pronto, eu perguntei sobre o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

‘Deputado, o senhor vai assumir a liderança do governo Lula’, provoquei.

Economia

Sem titubear, Barros respondeu que será o líder do governo Lula daqui um ano. Ou seja, ele pensa numa quarentena “detox” para limpar a imagem maculada pelo bolsonarismo.

Ricardo Barros faz jus à fama de “Leitão Vesgo”, apelido que o líder de Bolsonaro carrega porque ‘mama numa teta de olho noutra‘ – segundo os bastidores da política paranaense.

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Antes da vaia, Sergio Moro também foi perguntado pelos profissionais de imprensa se estava pronto para integrar a base de sustentação do governo Lula. Fez boca de siri. Nada falou sobre isso.

O União Brasil, partido de Moro, quer aderir ao governo Lula.

No entanto, em seu discurso no plenário da ALEP, depois das vaias, Sergio Moro se ofereceu para ser “ponte” entre o governo estadual de Ratinho Junior (PSD) e o governo federal eleito de Lula.

Economia

Resumo da ópera: não se faz oposição como dantes.

PS: em nota, Barros desmente Barros

O deputado federal, Ricardo Barros (PP/PR), desmente a afirmação de que seria “líder do governo Lula daqui um ano”.

A resposta ao questionamento do jornalista faz referência a uma possível participação dos Progressistas na base do governo eleito, como já afirmou em várias outras entrevistas. “Há necessidade de um tempo de amortecimento dos ânimos dos eleitores”, esclarece.

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