Julian Assange foi sentenciado à morte, diz editora do WikiLeaks

A editora-chefe do WikiLeaks, Kristinn Hrafnsson, chamou de sentença de morte a decisão de um tribunal britânico de extraditar Julian Assange para os Estados Unidos, onde ele enfrenta condenação de 175 anos de prisão.

– Há 16 meses, este tribunal decidiu que a extradição de Assange representaria uma ameaça à sua vida, que seria equivalente a uma sentença de morte. Agora este tribunal decidiu passar esta sentença de morte. Foi isso que aconteceu aqui hoje disse Hrafnsson a repórteres após a sessão do tribunal.

A vida de Assange está agora nas mãos do secretário do Interior britânico Priti Patel e do primeiro-ministro Boris Johnson, enfatizou.

– Eles têm o poder de parar isso, salvar a vida de uma pessoa e parar esse ataque à liberdade de imprensa – assevera a editora-chefe do WikiLeaks.

Nesta quarta-feira (20/04), um tribunal de Londres emitiu uma ordem de extradição do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, para os Estados Unidos. A decisão final será tomada pela secretária do Interior britânica, Priti Patel.

A defesa de Assange tem até 18 de maio para apresentar seus argumentos ao ministro do Interior para não extraditá-lo para os Estados Unidos.

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