Frentista haitiano é agredido em ataque xenofóbico em Curitiba

Na madrugada desta segunda-feira (25/3), um frentista haitiano, identificado como Mercidieu, foi brutalmente agredido durante o seu turno de trabalho no Posto Concha de Ouro, localizado em Santa Felicidade, Curitiba.

O ataque covarde, que é mais um que se soma á onda de xenofobia e violência, chocou a capital paranaense e inflamou a categoria dos frentistas. Este repugnante ato de agressão não apenas fere o corpo de um indivíduo, mas também agride os valores mais básicos de convivência e respeito mútuo.

Diante dessa situação lamentável, o Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo de Curitiba e Região Metropolitana e Litoral do Paraná (Sinpospetro) não hesitou em tomar medidas imediatas.

O presidente do sindicato, Lairson Sena, condenou veementemente o ataque e expressou total solidariedade ao frentista agredido, garantindo todo o apoio jurídico e emocional necessário para que ele possa buscar justiça e reparação.

Lairson Sena, presidente do Sinpospetro, denuncia violência contra os frentistas em Curitiba.
Lairson Sena, presidente do Sinpospetro, denuncia violência contra os frentistas em Curitiba.

Lairson Sena não apenas repudiou veementemente o ato covarde contra Mercidieu, mas também exigiu ação imediata das autoridades públicas para coibir e punir os responsáveis por esse crime covarde.

Em uma declaração contundente, o presidente do Sinpospetro enfatizou a necessidade urgente de garantir a segurança e a integridade dos trabalhadores em seus locais de trabalho, sem distinção de nacionalidade, cor, ou origem.

Economia

Diante desse cenário alarmante, disse o líder dos frentistas, é imperativo que a sociedade civil se una em repúdio a todas as formas de discriminação e violência.

O Sinpospetro de Curitiba conclama todos os cidadãos de bem a se mobilizarem pela justiça e pela paz, exigindo das autoridades ações concretas para garantir a segurança e a dignidade de todos os trabalhadores, independentemente de sua origem ou nacionalidade.

Segundo Lairson Sena, a agressão ao frentista haitiano no bairro Santa Felicidade é um triste lembrete da urgência de combatermos o racismo, a xenofobia e todas as formas de intolerância em nossa sociedade.

O Sinpospetro de Curitiba reitera seu compromisso inabalável com a defesa dos direitos humanos e da dignidade de todos os trabalhadores, e anuncia que continuará lutando incansavelmente por justiça, igualdade e paz.

LEIA TAMBÉM

Deixe um comentário