“Deus seja louvado” pode cair fora das notas de real. Entra “Lula seja louvado”?

Nota de real traz inscrição “Lula seja louvado” ao invés de “Deus seja louvado”.
O Ministério Público Federal (MPF) quer que as notas de real não sejam impressas com a inscrição “Deus seja louvado”. O órgão alega que isso fere a laicidade do Estado e a liberdade religiosa. Têm razão os procuradores da República.

A igreja católica chiou. O cardeal dom Odilo Scherer, arcebispo metropolitano de São Paulo, disse que “para quem não crê em Deus, ter ou não ter essa referência não deveria fazer diferença. E, para quem crê em Deus, isso significa algo. E os que creem em Deus também pagam impostos e são a maior parte da população brasileira”. Não exatamente assim como diz o cardeal. Para quem não crê faz, sim, muita diferença.

A manutenção da expressão ‘Deus seja louvado’ […] configura uma predileção pelas religiões adoradoras de Deus como divindade suprema, fato que, sem dúvida, impede a coexistência em condições igualitárias de todas as religiões cultuadas em solo brasileiro”, afirma trecho da ação, assinada pelo procurador Jefferson Aparecido Dias.

“Lula seja louvado”

Em 7 de maio deste ano, o site de humor G17 (www.g17.com.br) brincou que a presidenta Dilma Rousseff havia determinado que todas as notas de real trouxessem a inscrição Lula seja louvado!.

Pronto. Foi o que bastou para que o deputado federal e presidente nacional o PPS, Roberto Freire, levasse a brincadeira a sério. Freire virou motivo de chacota nas redes sociais naquele dia.

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