Pesquisa do Instituto Datafolha em Belo Horizonte, divulgada nesta quinta-feira (8), aponta para uma ampla vantagem do atual prefeito Alexandre Kalil na corrida eleitoral. Segundo o Datafolha, Kalil (PSD) tem 56%; João Vitor (Cidadania), 6%; Áurea (PSOL), 3% e Engler (PRTB) 3%.
O levantamento foi feito presencialmente com 800 eleitores de BH entre os dias 5 e 6 de outubro. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
15 candidatos disputam o cargo máximo do executivo municipal de Belo Horizonte
Segundo o cenário eleitoral do Datafolha, Kalil seria eleito no primeiro turno se a eleição fosse hoje.
Confira os percentuais da pesquisa estimulada, quando os candidatos são apresentados aos eleitores:
– Kalil (PSD): 56%
– João Vitor Xavier (Cidadania): 6%
– Áurea Carolina (Psol): 3%
– Bruno Engler (PRTB): 3%
– Professor Wendel (Solidariedade): 2%
– Rodrigo Paiva (Novo): 2%
– Nilmário Miranda (PT): 2%
– Cabo Xavier (PMB): 1%
– Marília Domingues (PCO): 1%
– Marcelo Souza e Silva (Patriota): 1%
– Fabiano Cazeca (Pros): 1%
– Wanderson Rocha (PSTU): 1%
– Branco/nulo: 13%
– Indecisos: 7%
– Luisa Barreto (PSDB), Wadson Ribeiro (PCdoB) e Lafayette Andrada (Republicanos) não alcançaram 1% nas intenções de voto.
O levantamento foi feito presencialmente com 800 eleitores. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa está registrada sob a numeração MG-09256/2020 na Justiça eleitoral.
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Candidatos a prefeito se insurgem contra a falta de debates na televisão
O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), tem um abacaxi do tamanho de um cometa para descascar com os candidatos a prefeito nas cidades que têm emissoras de televisão.
Os postulantes ao cargo de prefeito se insurgem contra o cancelamento de debates pelas emissoras de TV durante as eleições municipais de 2020.
A primeira a dizer que não irá promover o confronto televisivo foi a Globo, seguida do SBT e da Record. Agora foi a vez da RedeTV! comunicar a desistência.
O Blog do Esmael deu a informação em primeira mão da tática eleitoral das emissoras de televisão, que são concessões públicas, de não promover os tradicionais debates.
Com exceção da Band TV, que honrou com a tradição de realizar o primeiro debate na TV brasileira, as demais emissoras prestam um desserviço à democracia nesses tempos bicudos.
Globo usa pandemia para limitar candidatos nos debates das eleições 2020
Nesta quinta-feira (8), por exemplo, o candidato do PCdoB de São Paulo, Orlando Silva, protestou contra o cancelamento dos debates entre os candidatos a prefeito da maior cidade do Brasil.
Segundo o candidato da legenda vermelho, “beira a irresponsabilidade o boicote feito pelas emissoras de TV, exceção à Band, aos debates eleitorais em SP. É um desserviço à democracia que ajuda a eleger despreparados e poderosos. SP perde, BolsoMano agradece. Depois não adianta chorar em editoriais.”
A presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, ainda ontem (7) pediu providências do TSE em relação a esse ataque à democracia.
“Tá aí uma situação que o TSE devia intervir a bem das eleições”, pregou a dirigente petista. “Desserviço à democracia, são concessões públicas”, afirmou Gleisi Hoffmann.
A título de comparação, as emissoras de TV brasileiras cancelam debates entre candidatos enquanto nos EUA o confronto televisivo foi intensificado nesse período especial.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.