A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada na Assembleia Legislativa do Paraná, embora com maioria governista, imbuiu-se do desejo de convocar o “pai do pedágio”, o ex-governador Jaime Lerner, e de quebrar os sigilos fiscais, telefônicos e bancários das concessionárias que operam nas 27 praças instaladas nas rodovias do estado.
O presidente da CPI, deputado Nelson Luersen (PDT), afirmou que se as empresas de pedágio não cumpriram os contratos, como atestam relatórios do Tribunal de Contas da União (TCU), o preço terá que baixar e os contratos não deverão ser renovados.
A batalha na CPI do Pedágio tende a ser dura. O primeiro confronto começou acerca da criação de um site da comissão (clique aqui para relembrar), que a Assembleia queria manter sob seu guarda-chuva. Luersen bateu o pé disse que não submeterá a estratégica comunicação ao tucano Valdir Rossoni, presidente da Casa.
A CPI foi instalada a contragosto da Assembleia. Alguns de seus integrantes têm ligação histórica com o lobby do pedágio, mas ingressaram no colegiado graças à indicação das lideranças de seus respectivos partidos.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
