O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) reafirmou nesta véspera de Natal, pelo Twitter, que vai resgatar o ‘laissez-faire’, a família e os bons costumes.
O ‘leissez-faire’ é o princípio básico do liberalismo econômico, que literalmente significa ‘deixe fazer’, cujo uso caducou com a Revolução Russa de 1917 e o nascimento do Estado Social nos países europeus.
LEIA TAMBÉM
Bolsonaro é um Collor piorado
No Brasil, o modelo que Bolsonaro promete ressuscitar foi enterrado por Getúlio Vargas, com a Velha República, no advento da Revolução de 1930.
Se na antevéspera o presidente eleito prometera proibir ‘molhar o bico’ e ‘afogar o ganso’ antes do casamento, nesta segunda-feira (24) o ‘Coiso’ também falou em “restaurar o sentimento familiar há muito desgastado em nossa sociedade, bem como a paz dentro de nossos lares.”
O diabo é que Bolsonaro é o principal disseminador de ódio por meio de fake news, propõe que as pessoas portem armas de fogo, e, ao não explicar onde está o Queiroz, conflagra as famílias durante este Natal.
Resumo da ópera: Bolsonaro quer dar uma marcha à ré na história de 102 anos.
Crendiospai!
Inúmeras regulamentações em todos os setores que só servem para arrecadação e entraves de desenvolvimento, sem nenhum retorno prático ao cidadão, irão ser revogadas rapidamente em meu governo. Menos interferência do estado significa melhores condições de vida ao Brasileiro.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 24 de dezembro de 2018
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.