Não deixe se enganar, caro leitor. Jair Bolsonaro, Sergio Moro e Rodrigo Maia estarão juntos e misturados na eleição presidencial de 2022.
Não se deixe levar pelas aparências. Bolsonaro, Moro e Maia dividirão a mesma alfafa nas eleições de 2022 contra o candidato da esquerda –seja quem ele for.
O beicinho que faz hoje o presidente da Câmara, após ser proibido pelo STF de disputar a reeleição, a partir de fevereiro de 2021 não adiantará em nada. Maia terá de engolir o choro, portanto, daqui a dois meses.
Quanto a Moro, ele subirá no palanque de Bolsonaro porque justificará o combate ao “mal maior” possivelmente representado por um candidato do PT.
A eleição para prefeito de São Paulo, em 2020, serviu de laboratório para a direita. Ela enquadrará os seus, a exemplo da esquerda, que marchou unida com Guilherme Boulos, do PSOL.
Na eleição paulistana, apesar das “diferenças”, correligionários do governador João Doria (PSDB) e do presidente Jair Bolsonaro se somaram contra o líder do MTST.
Em 2022, salvas as exceções que preferirão viajar para Paris, a esquerda estará coesa, bem como a direita.
A tendência é que a disputa presidencial vindoura seja um Fla-Flu desde o primeiro turno, se a esquerda tiver juízo, é claro.
Bolsonaro, Moro e Maia estarão juntos em 2022 porque eles defendem a mesma patifaria na economia, qual seja, desemprego alto, trabalho semiescravizado, privatizações, desmonte do estado de bem-estar social, anulação da Constituição Federal.
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.