► Os preços dos combustíveis só baixarão com a troca de governo
Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro (PL) autorizou o quarto aumento no preço da gasolina. Agora é a vez dele concordar com novo reajuste do diesel. Os caminhoneiros fazem silêncio.
O preço médio do litro da gasolina ficou em R$ 7,30 nesta semana, o que representa uma alta de 0,16% em relação ao levantamento anterior, enquanto o diesel sofrerá um aumento de 8,87% a partir desta terça-feira (10/05).
O diesel é vendido nos postos pelo preço médio de R$ 6,80 o litro.
O diesel já acumula no ano alta de 47% nas refinarias da Petrobras. A gasolina subiu 30% só este ano.
Os especuladores afirmam que os combustíveis ainda estão com os preços defasados em até 40%, cujos aumentos são definidos pela Petrobras por meio da política de paridade de preço internacional.
Nunca é demais lembrar que a União [leia-se Bolsonaro] é a acionista majoritária na estatal de petróleo, portanto o governo vem concordando com esses preços abusivos contra a economia popular brasileira.
Espertalhão, Bolsonaro finge que nada tem a ver com os aumentos dos combustíveis.
Ele culpa o conflito na Ucrânia, embora o Brasil seja autossuficiente em petróleo e não faça parte da guerra.
Por enquanto, jura a petrolífera, os preços da gasolina e do gás de cozinha não serão alterados.
Em tempo: cadê os caminhoneiros?
Em tempo 2: os preços dos combustíveis só baixarão com a troca de governo.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.