Beto Richa pede “arreglo” ao PMDB e condiciona reeleição à  liberação de empréstimos de R$ 2,3 bilhões

A quebradeira promovida pelo tucanato no Paraná tende não passar impune pelos eleitores em 2014; uma das primeiras consequências é o encorajamento de vários pré-candidatos à  sucessão de Richa; o mais temido pelo governador Beto Richa  é Requião que, incrível possa parecer, prepara sua volta como "novidade" política; Gleisi Hoffmann também é uma ameaça concreta à  reeleição; secretário do Desenvolvimento Urbano, Ratinho Júnior (PSC), corre o trecho pelo grupo como pré-candidato a governador.
A quebradeira promovida pelo tucanato no Paraná tende não passar impune pelos eleitores em 2014; uma das primeiras consequências é o encorajamento de vários pré-candidatos à  sucessão de Richa; o mais temido pelo governador Beto Richa é Requião que, incrível possa parecer, prepara sua volta como “novidade” política; Gleisi Hoffmann também é uma ameaça concreta à  reeleição; secretário do Desenvolvimento Urbano, Ratinho Júnior (PSC), corre o trecho pelo grupo como pré-candidato a governador.
Triste fim do governo de Beto Richa (PSDB), no Paraná, que ontem (7) circulou ontem em Brasília de pires nas mãos em busca de apoio da bancada do PMDB para conseguir empréstimos internacionais. Dentre os peemedebistas que procurou, o tucano esteve com o vice-presidente da República, Michel Temer (SP), e o presidente da Câmara, deputado Henrique Alves (RN).

Por questões óbvias, o senador Roberto Requião, pré-candidato ao Palácio Iguaçu, não foi convidado para as sessões de “arreglo”.

Sem os empréstimos pretendidos, algo em torno de R$ 2,3 bilhões, Richa poderá ficar sem condições de investir na construção até mesmo em uma “agulha”, tal a gravidade da saúde financeira proporcionada pelo “choque de gestão” do PSDB. Gastou-se mais com pessoal e atingiu-se o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal, um dos motivos que vem travando a autorização, pela União, da tomada de dinheiro emprestado.

A situação é tão crítica que setores da administração estadual já admitem que pode faltar recursos para o pagamento do 13!º salário. A torcida é para que os servidores públicos recebam em dia seus direitos, como todos os demais trabalhadores.

A quebradeira promovida pelo tucanato tende não passar impune pelos eleitores em 2014. Uma das primeiras consequências é o encorajamento de vários pré-candidatos à  sucessão de Richa. O mais temido pelo governador é Requião que, incrível possa parecer, prepara sua volta como “novidade” política. A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT), embora ainda não saiba se disputará o Palácio Iguaçu, também é uma ameaça concreta à  reeleição.

Para não passar vergonha nas urnas em 2014, os estratégicas de Beto Richa preparam o terreno para a desistência da temida reeleição. Sem dinheiro de empréstimos internacionais e sem os bilionários repasses dos depósitos judiciais, proibidos pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), pode não restar alternativa ao tucano senão a renúncia. Considera-se abertamente uma candidatura ao Senado.

Economia

Na prática, o governador tucano condiciona a reeleição à  liberação dos empréstimos. Pode dar com os burros n’água, pois Temer, além do jeitão de mordomo de filme de terror, está mais para “Rainha da Inglaterra” do que para “primeiro-ministro”. Ou seja, nada manda na República muito menos no Tesouro Nacional que é presidido pelos aspectos técnicos.

Um dos nomes apontados para o confronto eleitoral do ano que vem, em nome do grupo, é do secretário do Desenvolvimento Urbano, Ratinho Júnior (PSC), que corre o trecho como pré-candidato a governador. Com apenas 32 anos de idade, o pequeno camundongo pouca coisa teria a perder num confronto estadual. Pelo contrário. Acumularia musculatura para um futuro muito próximo.

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