O ex-governador e atual deputado federal Beto Richa (PSDB-PR) vai aproveitar as festas de fim de ano para estudar a possibilidade de concorrer à Prefeitura de Curitiba, nas eleições de 2024, ou à vaga do senador Sergio Moro (União-PR), caso ele seja cassado pelo TRE-PR.
Ironicamente, foi Moro quem esteve à frente das ações penais que ilegamente prenderam Richa durante as eleições de 2018.
A prisão levou à derrota de Beto Richa naquela corrida pelo Senado.
No entanto, em 2022, o tucano conseguiu eleger-se à Câmara Federal.
Nesta terça-feira (19/12), o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), declarou a nulidade absoluta de processos da Lava Jato contra Beto Richa.
Os processos que foram anulados envolviam as operações Rádio Patrulha, Piloto, Integração e Quadro Negro.
Foram justamente essas operações anuladas que tiraram a liberdade do ex-governador do estado e o eliminou da política por 4 anos.
Perguntado pelo Blog do Esmael, qual seria seu próximo passo, se disputaria a Prefeitura de Curitiba ou o Senado em eleição suplementar, o deputado tucano disse que irá examinar as hipóteses nos próximos dias.
“Penso nisso e vou decidir no começo do ano”, respondeu Richa.
Se concorrer e vencer a disputa pelo Senado, seria uma espécie de Justiça poética?
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
Esmael está com SÍNDROME DE ESTOCOLMO ao adotar esse tom de “justiça poética” com Beto Richa.
Não é isso. Se trata do “due process of law“. Se vale para Lula, vale para Richa, Vale para Moro, vale também para o Bolsonaro.