Barroso, do STF, dá indulto a Pizzolato

Não é só Gilmar Mendes quem indulta presos. O ministro Luís Roberto Barroso libertou nesta quarta-feira (27) o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, condenado no mensalão a 12 anos e 7 meses de prisão por corrupção, peculato e lavagem de dinheiro. Ambos os magistrados do STF estão corretíssimos.

Após sentença no STF em 2014, Pizzolato fugiu para a Itália com documento falso. Em maio de 2015 ele foi extraditado para o Brasil. Desde então o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil cumpre prisão no regime semiaberto na Papuda, em Brasília.

Barroso concedeu o indulto para Pìzzolato porque, segundo o ministro, o réu é primário e possui bons antecedentes, sem registro de cometimento de falta disciplinar no presídio Papuda.

Ainda de acordo com o magistrado do STF, Pizzolato não cometeu crime hediondo e completou o cumprimento 1/3 da pena no dia 20 de outubro passado, o que lhe garante a liberdade condicional assegurada por lei.

Na semana passada, mídia e procurador Deltan Dallagnol tiveram um faniquito por causa do indulto de Natal concedido por Michel Temer para cerca de 30 mil presos. A medida foi ato de política criminal acertada, aliás, um dos pouquíssimos — talvez único — acertos de sua gestão.

O estranho nisso tudo é que eles não tiveram o mesmo chilique quando o doleiro Alberto Youssef, condenado a 121 anos de prisão, recebeu o indulto do juiz Sérgio Moro depois de cumprir apenas 2 anos e oito meses de reclusão.

Economia

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