por Rogerio Waldrigues Galindo, via Gazeta do Povo
A Assembleia Legislativa do Paraná pretende pagar R$ 24 milhões para que uma empresa construa e implante softwares de diversos gêneros. O edital de licitação para modernização administrativa e da gestão legislativa! está disponível no site da As!!!sembleia. Por enquanto, trata-se apenas de um registro de preços !“ o que significa que a contratação do serviço pode ou não ocorrer mais tarde.
O sistema que a Assembleia projetou é formado por diversos módulos: há programas para gestão de recursos humanos; para gerenciamento de frota; e para gerenciamento da atividade legislativa, por exemplo. Um dos módulos prevê a construção de uma rede social corporativa! !“ uma espécie de Facebook e Twitter privativo da Assembleia.
Além de prever um microblog próprio, com mensagens de no máximo 140 caracteres, o módulo terá características de sites como Facebook e Orkut, com perfil do usuário e troca de mensagens. A justificativa publicada no edital afirma que a rede social agregará ao dia a dia do trabalho do servidor desta Casa facilidades e incentivo na interação social, colaboração, fluência da informação e relacionamento profissional, gerando uma mudança de comportamento, fruto do contato mais intenso e da comunicação facilitada!.
A rede social corporativa, por si só, tem preço máximo estabelecido em R$ 1 milhão. à‰ um dos dois pontos mais caros do projeto de informatização. Outro que tem o mesmo preço é o módulo de relatórios e indicadores!. O projeto prevê ainda outras ferramentas de comunicação, como um YouTube privativo, sob o nome de módulo de compartilhamento de vídeos!, um ambiente de webchat e possibilidade de postagem de textos via telefone celular.
Agilidade
Para o primeiro-secretário da Assembleia, Plauto Miró Guima!!!rães (DEM), a rede social permitirá agilidade na comunicação de uma maneira segura. Não é algo que Twitter e Facebook possam oferecer!, diz. Segundo ele, a importância do projeto é o aumento da tansparência. Imprensa, Tribunal de Contas, Ministério Público, todos terão acesso à s informações. à‰ o último passo para que a Assem!!!bleia nunca mais volte a ser o que foi!, alega o deputado.
O deputado também nega a semelhança com outras redes sociais!. O módulo de Rede Social Corporativa que a Assembleia está licitando não pode ser confundido com uma plataforma aberta tal como Facebook, Twitter ou outras convencionais do mercado. A ferramenta em questão visa, de forma integrada a todos os demais sistemas administrativos, relatórios, indicadores e processos da casa, permitir a interação tanto interna (servidores e parlamentares) quanto com a sociedade (externa)!, diz o deputado em nota enviada ao jornal.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.