Grêmio bate o Guaraní fora e fica muito próximo das quartas da Libertadores

Jean Pyerre e Pepê fazem os gols do Tricolor, que é superior ao rival no Paraguai. Renato veste camisa da Argentina para homenagear Maradona.

O Grêmio venceu o Guaraní por 2 a 0 noite desta quinta-feira (26), no estádio Defensores del Chaco, em Assunção, no Paraguai, pelo jogo de ida das oitavas de final da Libertadores.

Resumo do Jogo

Depois de um primeiro tempo muito abaixo do esperado, a segunda etapa foi mais aberta, com as duas equipes criando oportunidades reais de gol.

Logo aos 10 minutos, o Tricolor tomou um susto, Vanderlei fez uma grande defesa à queima-roupa, e na sequência, aos 11, Jean Pyerre abriu o placar em chute de muita categoria da entrada da área.

O goleiro do time gaúcho praticou outra grande defesa aos 15, sendo muito importante nesse triunfo do Imortal.

Aos 40, Pepê recebeu assistência de Churín, deu um toque na saída de Servio, goleiro do Guaraní, e matou o jogo.

Economia

Um detalhe é que os dois gols saíram em lançamentos longos da defesa para a velocidade de Pepê, jovem que tem sido o peça essencial no Grêmio.

O Guaraní, por sua vez, tentou pressionar com viradas de bolas longas e levantamentos na área, estratégia que não deu certo, ainda mais com a defesa sólida do Tricolor gaúcho.

Jogo da Volta

O Grêmio leva boa vantagem para decidir as oitavas de final da Libertadores em casa. O jogo de volta será disputado na quinta-feira da semana que vem (3), às 21h30 (horário de Brasília), na Arena.

O Tricolor coloca um pé nas quartas de final. Com a vantagem, o time pode empatar e perder por um gol de diferença. Se perder por 2 a 0, a decisão vai para os pênaltis.

Derrota por dois de margem com o Guaraní marcando mais de dois gols (3 a 1 ou 4 a 2, por exemplo) coloca os paraguaios nas quartas de final pelo saldo qualificado. Se for vitória do Guarani por três ou mais gols também elimina o Grêmio.

Linda homenagem

Renato Gaúcho, técnico do Grêmio, estava usando uma camisa da Argentina com o nome de Maradona nas costas para reverenciar o craque.