Fala de Bolsonaro na ONU é desmentida de várias maneiras

O presidente Bolsonaro fez o discurso de abertura da 75ª Assembleia Geral Da ONU, nesta terça-feira (22). Ele disse que é vítima de fake news da mídia brasileiro, defendeu ações do governo na pandemia do novo coronavírus, no meio ambiente e ainda pediu apoio internacional contra a campanha da “cristofobia”.

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Lideranças políticas, jornalistas e personalidades repercutiram o discurso desmentindo várias das afirmações de Bolsonaro. Confira:

Fernando Haddad (PT) escreveu: “Fezes servem de adubo. Lixo pode ser reciclado. Já certo discurso… que vergonha.”

A deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS) compartilhou um trecho do vídeo e escreveu: “Bolsonaro se gaba do Auxílio Emergencial na ONU. Precisamos lembrar SEMPRE que ele queria liberar apenas R$200 e foi DERROTADO! Lembro também que foi por uma emenda minha, aprovada pelos demais deputados, que as mulheres tiveram acesso ao duplo auxílio.”

Economia

O também deputado e ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT-SP), escreveu: “Mentiu sobre orçamento para a área da saúde, mentiu sobre valor do auxílio emergencial, mentiu sobre queimadas no pantanal, mentiu dizendo de um derramamento de óleo pela Venezuela que nunca existiu. Bolsonaro está construindo uma política de morte pela mentira.”

Túlio Gadêlha (PDT-PE) escreveu que: “Bolsonaro voltou a negar as queimadas, não assumiu suas responsabilidades na pandemia e ainda culpou governadores, STF e imprensa. O presidente envergonha o Brasil diante do mundo.”

Alessandro Molon (PSB-RJ) também desmentiu o presidente: “BOLSONARO NA ONU: disse que o governo assistiu mais de 200 mil famílias indígenas, quando na verdade vetou água potável para povos indígenas em meio à pandemia. O presidente envergonha o Brasil diante do mundo.”

A hashtag #BolsonaroNaONU foi levantada pelos robôs bolsonaristas para elogiar o presidente. Mas as mentiras foram tantas, que a fala não se sustenta.

Vergonha define.