Requião diz que Rodrigo Maia também é ‘responsável pela morte dos cem mil pelo Covid’

O ex-senador Roberto Requião (MDB-PR) foi ao Twitter neste domingo (9) para apontar o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), como um dos responsáveis pela morte de cem mil brasileiros pela Covid-19.

Segundo Requião, Maia impede a tramitação dos mais de 50 pedidos de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro, que sempre adotou uma política negacionista em relação à pandemia do novo coronavírus.

“Na medida em que impede a tramitação dos pedidos de impeachment ao presidente na Câmara Federal, Rodrigo Maia é também responsável pela morte dos 100.000 brasileiros pelo covid! Simples assim!”, escreveu Requião.

Requião tem se notabilizado também como um ferrenho crítico da tese da “frente ampla”, uma proposta que pretende unir neoliberais de direita com a esquerda para fazer uma oposição ao presidente Bolsonaro, sem mudar o programa econômico do ministro Paulo Guedes. Maia, ao lado de Fernando Henrique, Luciano Huck, João Doria, Mandetta, Flávio Dino, entre outros, são defensores da política de frente ampla.

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O ex-ministro e ex-juiz Sérgio Moro, pelo Twitter, culpou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pelas mais de 100 mil mortes por Covid-19 no Brasil.

“Não podemos nos conformar, nem apenas dizer #CemMilEdaí”, atacou o ex-chefe, referindo-se à celebre frase de Bolsonaro quando em abril o País passava da marca de cinco mil mortes.

‘E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê?’, disse Bolsonaro na época sobre as mortes pelo novo coronavírus; ‘Sou Messias, mas não faço milagre’, emendara o presidente.

“São mais de 100 mil mortos; 100 mil famílias que perderam entes para a Covid”, tripudiou o ex-mandachuva da Lava Jato.

Buscando se diferenciar de Bolsonaro, de olho em 2022, Moro desejou que a ciência aponte caminhos e que ‘a fé nos dê esperança’.

Também pelo Twitter, o presidente Jair Bolsonaro se manifestou por meio de nota da Secretaria de Comunicação da Presidência da República:

“Todas as vidas importam: as que vão e as que ficam”, resignou-se. “Lamentamos as mortes por Covid, assim como por outras doenças”.

Segundo Bolsonaro, ‘nossas orações e nossos esforços têm a força de um Governo que dá tudo para salvar vidas.’

O presidente disse ainda que ‘toda a assistência possível à saúde dos brasileiros foi dada’, embora haja forte controvérsia sobre isso.