De nada adiantou a Câmara aprovar, na calada da madrugada e durante a pandemia, a MP que precariza ainda mais a mão de obra dos trabalhadores.
A MP 905, da Carteira Verde e Amarela, foi editada em novembro de 2019, portanto antes da crise do coronavírus, mas na próxima segunda-feira (20) ela perde a validade, uma vez que o Senado não deve votar a medida.
Os líderes partidários fecharam acordo na manhã desta sexta-feira (17) para não votar a MP. Isso porque os senadores pretendiam fazer alterações na medida, daí ela teria que voltar para Câmara, e não há mais tempo para isso.
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O contrato verdade e amarelo tiraria muitos direitos e criaria modalidades mais precarizadas a pretexto de contratar pessoas mais jovens e mais velhas. Menos mal para os trabalhadores.
Resta saber se Bolsonaro vai insistir e editar novamente a MP.
Com agências.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.