Equador: Quito declara estado de emergência e Lenín Moreno foge da capital


A prefeitura de Quito declarou estado de emergência em resposta aos violentos protestos populares que acontecem desde a semana passada na capital do país. O prefeito Jorge Yunda anunciou a medida após a chegada de milhares de indígenas que protestam contra o pacote econômico neoliberal do presidente Lenin Moreno.

O presidente Lenín Moreno transferiu a sede do governo nacional para a cidade de Guayaquil. O parlamento e a Controladoria do Equador foram ocupadas por algumas horas pelos manifestantes.

“Decretei o estado de emergência na cidade de Quito e isto permitirá garantir totalmente os serviços básicos da cidade”, disse o prefeito Jorge Yunda.

Yunda declarou também que convocou todos os prefeitos do país para mediar o conflito entre o governo de Moreno e os dirigentes dos movimentos sociais.

LEIA TAMBÉM:

Novos protestos sacodem o Equador pelo segundo dia consecutivo

Economia

Presidente do Equador decreta estado de exceção no país

Lula pede suspensão de cobrança de multa até o fim da tramitação de processo do triplex

A Assembleia Nacional emitiu um comunicado para denunciar a realização de “atos de vandalismo” nas imediações de sua sede e das tentativas de ocupação das instalações do parlamento.

O país atravessa uma crise econômica e social resultado das políticas neoliberais do governo de Moreno. O estopim dos levantes populares foram os aumentos nos preços dos combustíveis no início da semana passada.

*Com informações da Telesur