Made in Cuba: Charutos cubanos liberados pela Anvisa


A Emporium Cigars, revendedora exclusiva de charutos e cigarros cubanos no Brasil, confirmou nesta sexta-feira (5) que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acatou um recurso da empresa e normalizou a comercialização dos produtos da companhia. O presidente Jair Bolsonaro (PSL) ameaçou proibir a venda do tabaco cubano da marca Cohiba no Brasil, reputado como o melhor do mundo.

‘Como divulgamos, a Anvisa acatou o recurso da empresa e está regularizada a comercialização da companhia’, ratificou a Emporium Cigars em uma nota enviada ao escritório de Prensa Latina em Brasília.

No fim de semana soaram os alarmes quando meios jornalísticos nacionais comunicaram que o presidente Jair Bolsonaro decidiu proibir a venda no Brasil do tabaco cubano da marca Cohiba, considerado o melhor do mundo.

LEIA TAMBÉM
Prepare a pipoca! 2 mil áudios serão divulgados pelo Intercept

Tal medida tinha como base um suposto ‘excesso de ácido sórbico (composto orgânico natural usado como conservante alimentar em sua forma de sais minerais)’ encontrado nos charutos pela Anvisa, o que foi plenamente negado pela Emporium Cigars, que trabalha há 20 anos com a Cohiba, marca líder pela qualidade de seu produto.

Sobre a decisão, a empresa explicou na mensagem que ‘essa controvérsia se referiu a uma interpretação equivocada de um aditivo que não existe no produto, que é cem porcento natural, formado por misturas de folhas de tabaco a base de cura e fermentação natural’.

Economia

Segundo outros círculos de saúde, a Emporium Cigars renova anualmente na Anvisa os registros das principais marcas de charutos e cigarros cubanos como Cohiba, Romeo y Julieta, Partagás, Montecristo, entre outros.

As mesmas fontes indicaram que no Brasil se vendem cerca de 100 mil unidades de charutos Cohiba.

Parte do complexo processo de renovação anual é o pagamento de uma tarifa alta e o teste químico correspondente realizado em um laboratório na Inglaterra.

*As informações são da Prensa Latina