CUT rejeita relatório e orienta luta contra a reforma da Previdência


A direção da Central Única dos Trabalhadores (CUT) discutiu na segunda-feira (2) o cenário da luta contra a reforma da Previdência da Central e afirmou que tem “motivos de sobra para rejeitá-la”, porque retira direitos fundamentais da classe trabalhadora, diz resolução da entidade. O relatório da Reforma da Previdência aprovado nesta quinta-feira (4) na Comissão Especial que analisa a PEC 006/2019 reforça a necessidade da “continuidade das mobilizações já programadas”, orienta a central.

Com a avaliação de que o relatório da reforma da Previdência, apresentado nesta quinta-feira (4) na Comissão Especial que analisa a PEC 006/2019, será votado em plenário na Câmara dos Deputados até o próximo 18 de julho, um dia antes do início do recesso parlamentar, a CUT reforça também que é “o momento de aglutinar forças em torno das ações de massa já programadas para o período”.

A resolução da Executiva destaca que “a luta contra a reforma da Previdência continua sendo ação prioritária da CUT na atual conjuntura. No entanto, a luta mais geral em defesa da democracia e da soberania nacional nos coloca desafios inadiáveis”, como a luta para a exigência de apuração dos fatos sobre o envolvimento do Sérgio Moro e da Operação Lava Jato na prisão política de Lula.

A direção da CUT aprovou as seguintes resoluções políticas:

1 – Intensificar a luta contra a reforma da Previdência neste mês de julho, fortalecendo a coleta de assinaturas para o abaixo-assinado, aumentando a pressão nas bases eleitorais dos parlamentares e intensificando a mobilização sindical e popular, criando condições para nova ofensiva contra a mesma em meados de agosto.

2 – Dar continuidade à luta pela libertação do ex-presidente Lula, envolvendo nossas bases nas atividades promovidas pelo Comitê Nacional Lula Livre e ampliando as ações no plano internacional, através dos Comitês criados em diversos países. Como desdobramento dessa ação, exigir a demissão do Ministro Sergio Moro.

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3 – Dar continuidade à luta em defesa das empresas públicas e estatais e da soberania nacional, fortalecendo e unificando as ações promovidas pelos setores sindicais diretamente atingidos pelas privatizações.

4- Agilizar o processo de atualização do projeto político-organizativo da CUT a ser debatido no 13º Concut.

5. Em defesa dos direitos, das estatais e da soberania nacional!

*Com informações da assessoria da CUT