LGTB pode levar mais gente às ruas neste domingo que Marcha para Jesus

A 23ª edição da Parada Gay de São Paulo poderá reunir mais de 3 milhões pessoas neste domingo (23), número maior que a 27ª edição da Marcha para Jesus que juntou 2 milhões de almas na quinta-feira (20).

Não há evidentemente intenção de o movimento LGTB competir em número de adeptos e apoiadores com os evangélicos, mas a mobilização de amanhã não é de somenos para um setor que luta contra a discriminação e um governo [de Jair Bolsonaro, do PSL] cujo discurso é claramente homofóbico e de ódio às minorias.

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Aliás, Bolsonaro deverá ser alvo de protestos em vários blocos LGTBs autônomos à organização oficial do evento. A concentração está prevista para as 10h no vão-livre do Masp, na Avenida Paulista.

Haverá também um bloco em apoio ao ex-presidente Lula, denominado Lula Livre, coordenado pela presidenta do Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT), Symmy Larrat.

“A gente sente a injustiça que é Lula estar preso. A gente sente o que é ser julgado de forma leviana. A gente sente na pele isso. A empatia com a situação do Lula é muito fácil para nós LGBT”, afirmou Symmy à RBA.

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