IBGE: Desemprego dispara e atinge 13,4 milhões de brasileiros

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgada hoje (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil subiu para 12,7% no trimestre encerrado em março, atingindo 13,4 milhões de pessoas. O índice é maior em relação ao trimestre anterior, de outubro a dezembro (11,6%), quando eram 12,2 milhões de desempregados.

LEIA TAMBÉM:
Gasolina volta a subir e alta passa de 30% sob Bolsonaro

Os dados apontam que as maiores quedas no número de ocupados foram no setor da administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, com menos 332 mil pessoas, seguido por Construção, com perda de 228 mil pessoas. Os outros setores ficaram estáveis.

População subutilizada e desalentada é a maior desde 2012

A taxa de subutilização da força de trabalho foi de 25%, a maior desde 2012. Isso representa um grupo de 28,3 milhões de pessoas que reúne os desocupados, os subocupados com menos de 40 horas semanais e os que estão disponíveis para trabalhar, mas não conseguem procurar emprego por motivos diversos.

São mais de 1,5 milhão de pessoas que passaram a ser subutilizadas, uma alta de 5,6% frente ao trimestre fechado em dezembro de 2018. No confronto com igual trimestre do ano anterior, quando havia 27,5 milhões de pessoas subutilizadas, esta estimativa subiu 3%, um adicional de 819 mil pessoas nessa situação.

Economia

A subutilização foi puxada pela desocupação e pela força de trabalho potencial. Esta, por sua vez, cresceu devido à entrada de 180 mil pessoas que desistiram de procurar trabalho, chegando a 4,8 milhões de desalentados no primeiro trimestre do ano, o maior contingente da série histórica.

Com informações do IBGE