Degenerados, pastores evangélicos fazem ‘arminha’ em favor de guerra contra Venezuela

Profetas ou charlatões ainda não se sabe, mas alguns pastores considerados ícones de igrejas evangélicas fazem ‘arminha’ em favor da agressão militar contra os irmãos venezuelanos.

Degenerados desde a campanha e eleição do presidente Jair Bolsonaro (PSL), religiosos de confissões neopentecostais advogam a tese da guerra para derrubar o presidente constitucional da Venezuela, Nicolás Maduro.

O pastor e deputado Marco Feliciano (PODE-SP), por exemplo, na semana passada, pediu para que subissem a tag “#VenezuelaGritaLibertad” — um subterfúgio para a violência contra os bolivarianos.

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“Pessoal tem como ajudar a subir essas tags? #VenezuelaGritaLibertad #STFNaoLegisla Rt pra subir mais RÁPIDO!”, pediu o dublê de religioso e político, sem esquecer de atacar a criminalização da homofobia pelo Supremo Tribunal Federal.

Já o estridente Silas Malafaia, pastor da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, por sua vez, utiliza palavras de baixo calão para disparar contra partidos de esquerda e apoiadores de Maduro — a quem chama de “canalha” e “vagabundo”.

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O diabo é que esses discursos de ódio e de violência acabam por atingir o rebanho, isto é, os fiéis que antes acreditavam na palavra de Deus e na Bíblia Sagrada. Agora eles também querem uma arma de fogo prometida por Bolsonaro e eliminar, fisicamente, seus irmãos [perante a Deus] que marcham junto com Maduro contra a agressão estrangeira.