Economia encolhe 3,4% em maio e projeção do PIB despenca mais uma vez

A política de preços dos combustíveis adotada pelo golpista e ilegítimo Michel Temer (MDB-SP), de reajuste diário nos preços dos combustíveis de acordo com a variação internacional do barril de petróleo e a flutuação cambial, fez com que a economia nacional encolhesse 3,34% em maio. O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), foi divulgado nesta segunda-feira (16) pelo Banco Central.

A atual política de preços da Petrobras, que foi implantada por Pedro Parente e levou o Brasil à greve dos caminhoneiros, também foi responsável pela queda de 10,9% da produção industrial em maio e ainda teve impacto direto no resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho, que ficou em 1,26% e atingiu a maior taxa para o mês em 23 anos.

Em maio, além da queda da produção industrial, que não tinha um resultado como esse desde a crise financeira mundial em 2008, as vendas no varejo tiveram a primeira queda no ano. O volume de serviços no Brasil caiu 3,8% com relação a abril, atingindo o resultado negativo mais intenso da série histórica iniciada em janeiro de 2011, segundo dados divulgados pelo IBGE.

A economia brasileira ainda está muito longe da retomada anunciada pelo golpista Temer e alardeada pelos grandes veículos de comunicação desde o golpe de 2016. Após o PIB acumular uma queda de quase -7% entre 2015 e 2016 e apresentar um pífio crescimento de 1% em 2017, a perspectiva é de que a economia continue estagnada este ano.

O Ministério da Fazenda, que chegou a falar em crescimento de 3% neste ano, agora rebaixou esse índice para 1,6%, mesmo cenário do Banco Central. Até o final do ano, essa projeção pode cair ainda mais.

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