Petroleiros aprovam greve em defesa da Petrobrás e apoio ao ‘Lula Livre’

Trabalhadores e trabalhadoras do sistema Petrobras estão realizando assembleias em todo o país e aprovando, por ampla maioria de votos, indicativo de greve nacional contra o maior desmonte da história da empresa, iniciado depois do golpe de Estado de 2016.

Até esta segunda-feira (14), 12 dos 13 sindicatos da Federação Única dos Petroleiros (FUP), já haviam aprovado a greve contra a privatização da Petrobras – o que equivale a 98% da categoria. Apenas o Rio Grande do Norte ainda terá assembleias ao longo da semana. A data de início da greve será definida pela FUP.

Nas assembleias, a categoria também está aprovando um manifesto em defesa da soberania, pela democracia e contra a prisão política de Lula, o presidente que mais investiu na companhia, segundo os petroleiros.

Desde que assumiu o comando da Petrobras, indicado pelo governo golpista e ilegítimo de Michel Temer, Pedro Parente já entregou para grupos estrangeiros  mais de 30 ativos estratégicos, como os campos do pré-sal, sondas de produção, redes de gasodutos, distribuidoras de gás, termoelétricas e usinas de biocombustíveis.

Agora, os golpistas vão atacar as refinarias. Cerca de 3.700 trabalhadores serão afetados de imediato com a venda de 60% de quatro unidades: Repar (PR), Abreu e Lima (PE), RLAM (BA) e Refap (RS). O pacote fechado inclui ainda 24 dutos e 12 terminais.

Economia

A ampla adesão à greve e ao manifesto em defesa do ex-presidente Lula mostram que a categoria está disposta a lutar contra a privatização, o desmonte, o risco de desemprego e reconhece que a Petrobras viveu uma era de grandes avanços nos governos do PT.

*Com informações da CUT

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