Na esteira da reforma política, em votação na Câmara, eis que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do TSE, Gilmar Mendes, articulam barrar o financiamento público nas campanhas eleitorais. Por outro lado, como solução, eles querem trazer de volta o financiamento privado dos candidatos.
O Supremo Tribunal Federal proibiu em 2015, por 8 votos a 3, as doações empresariais nas campanhas eleitorais. Em setembro daquele ano, o Senado também defenestrou a ingerência privada nas campanhas.
Agora, Mendes e Maia querem pegar uma carona na garupa da rejeição da velha mídia ao fundo partidário, estimado em R$ 3,6 bilhões para 2018, para ressuscitar o financiamento privado.
Resumo da ópera: a reforma política tende a ser uma mudança leopardiana: “tudo deve mudar para que tudo fique como está”.
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Com informações do Congresso em Foco
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.